Endurance, 2021, Bol d’Or: Pedro Nuno brilha em estreia na Resistência
Sensacional é o mínimo que se pode dizer da estreia de Pedro Nuno Romero no Mundial de Endurance, onde ultrapassou uma série de estreias (pista, modalidade, moto, pneus, equipa) para ser o mais rápido da sua equipa
Numa equipa totalmente amadora, que aliás mudou de pneus a meio da prova, começando os treinos com Dunlop e acabando por correr com Michelin, Pedro Nuno era, não só piloto mais rápido da equipa, batendo os tempos dos seus colegas em cerca de 2 segundos, mas trouxe importante experiência aos ajustes finais da suspensão que permitiram à Yamaha R1 da equipa correr nos primeiros cinco da classe Superstock.
Logo nos treinos, Pedro Nuno surpreendeu a equipa ao rodar em 1:57:084, acima de dois segundos mais rápido que qualquer dos colegas Charles Cortot e Clément Marmot.
Para a grelha de partida, a equipa, qualificada pela média de tempo dos 3, ficaria logo na 29ª posição, embora Nuno tivesse o 20º tempo da classe.
Depois, na corrida, viria a correr entre o 5º e 6º lugar da classe, por volta de 17º da geral.
Ao princípio da noite, Pedro Nuno teve uma pequeníssima queda, daquelas de cair para o lado e continuar sem danos, mas quando cerca de seis voltas depois, tendo trocado de turno, um dos seus colegas teve uma queda mais grave, a moto passou a exibir uma misteriosa falha eletrónica que levaria ao abandono após 9h e 36 m de prova.
Nessa altura estava no quarto lugar das Superstock e a andar um ritmo que daria aspirações ao pódio da categoria…
Como tal a participação de Pedro Nuno não passou de forma alguma despercebida, e já terá continuidade, pois resultou no convite imediato desta equipa, que Pedro Nunes escolheu, depois de também ter tido um convite da Yamaha Moto Ain, em que no entanto, seria o piloto reserva, com uma grande hipótese de que não chegaria a correr de todo.
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