CNV, SSP300: Alonso fala do seu Campeonato

Por a 13 Dezembro 2020 14:30

Num pequeno filme realizado pela Federação de Motociclismo de Portugal acerca do Campeonato Nacional, Tomás Alonso falou do seu campeonato e das dificuldades que encontrou a caminho de um primeiro título de Supersport 300

“A época até acabou por ser boa para mim, porque ao fim de três anos, sou finalmente campeão!”

“Foi um ano muito complicado, não só pela situação do Covid mas também por alguns contratempos ao longo da moto da época, problemas que eu tive na mota ao longo de um ano muito complicado, mas que com a ajuda da Rame Moto foi sempre possível de resolver.”

“A época até acabou por ser boa para mim, porque ao fim de três anos na categoria, sou finalmente campeão, nos outros anos fui sempre candidato ao título, mas agora, com três anos de experiência na classe, isso ajudou-me…”

“Acabei por ter algum azar nas últimas provas, mas sem dúvida estes três anos foram de muita aprendizagem, e tudo que fui aprendendo pude pôr em prática.”

“Isso foi uma das ajudas para conquistar o Título e isso viu-se na última prova do ano à chuva, onde dei um avanço de 15 segundos, salvo erro, ao segundo classificado, e foi isso que fez a diferença foi a minha vantagem!”
“Tecnicamente, a questão dos restritores também veio complicar um bocado as coisas porque as Kawasaki já são limitadas em rotação, mas conseguimos dar a volta à situação e acabámos por nos surpreender bastante.”

“Esta época, foi bom ver que cada vez mais pilotos estão a aderir à classe e a competitividade vai melhorando, espero que os pilotos que já cá estão continuem em 2021 e que apareçam ainda muitos mais, por mim vou continuar no CNV!”

“Ainda vamos ver se temos algumas ajudas para contemplar uma participação no Mundial, está tudo em aberto!”
“Apesar de que à partida a pista do Estoril devia ser mais natural para mim, Portimão acabou por ser onde aquilo correu melhor para mim, porque é uma pista onde me divirto muito a andar e portanto dei o meu máximo!”

“O Estoril também correu bem para mim, mas no Mundial de Supersport acabei por ter uma queda que fez com que eu não passasse à corrida principal.”
“No Campeonato do Mundo, são todos muito rápidos, mas os pilotos tem estilos muito , cada um conduz a moto de forma diferente dos outros, e a Kawasaki é uma moto que não é fácil de pilotar e ser rápido, pois não tem muito binário, então porque não temos binário, temos que deixar a moto rodar muito em curva e a inclinação é uma coisa brutal…”

“Outra coisa que ajuda muito é andar sempre em cima no regime.”

“Antes, a Oliveira Cup e vários treinos particulares com o Miguel foram fundamentais para mim, numa fase inicial, foi sem dúvida algo que me ajudou muito a mim e graças a isso hoje sou um piloto rápido!”

“É muito importante ter essa ajuda, eu quando comecei, os meus dois primeiros anos, não tive qualquer tipo de ajuda, não havia nem Oliveira Cup nem o projeto 2020, não havia qualquer projeto a ensinar.”

“Tive que aprender praticamente tudo por mim e pelo meu pai, que me tentava ajudar ao máximo, por isso penso ser muito importante haver essas Escolas.”

“São muito importantes e há vários pilotos que vem agora daí !”

“Penso que a participação no campeonato espanhol também é muito importante,  penso que a competitividade seja igual à do Campeonato do Mundo e é um campeonato que tem um preço mais acessível…”“Acho que é um excelente treino para depois chegar ao Campeonato do Mundo!”

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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