Portugal na rota dos grandes eventos internacionais

Por a 22 Novembro 2017 15:56

Ontem fomos brindados com a notícia de que Portugal vai receber mais um Campeonato do Mundo no próximo ano. Falamos do Mundial de Trial Outdoor, conhecido como TrialGP, que regressa ao nosso país o que já não sucede desde 2015.

Sem dúvida uma boa notícia e que solidifica Portugal no lugar a que pertence, isto é, bem dentro do mapa dos grandes campeonatos internacionais das duas rodas. Em 2018 serão muitas e boas as competições de grande nível que terão lugar no nosso país, o que tem de nos deixar muito orgulhosos com tal cenário e exaltar, a alta voz, o esforço de todos os intervenientes neste processo para que tudo seja possível.

País especialista na arte de organizar muito bem grandes eventos não é ao acaso que por exemplo em 2017 o Grande Prémio de Portugal, no Mundial de Enduro, foi considerado pelos promotores da competição, a ABC Communication, o evento mais bem organizado da época. Os reflexos desta boa acção estão aí.

Se não vejamos em 2018 teremos em Portugal cinco Mundiais: Mundial de Superbikes, Motocross (MXGP), Enduro (EnduroGP), Trial (TrialGP) e ainda o Mundial de Moto3 Júnior (inserido no FIM CEV),

A estas competições juntam-se ainda as restantes categorias do competitivo FIM CEV, que é o principal viveiro de pilotos para o Mundial de MotoGP, e a Porto Extreme XL Lagares, prova que não pertence a nenhum Campeonato do Mundo, mas que granjeia de grande respeito nas lides do extreme enduro e chama até Portugal os melhores pilotos desta disciplina. Não esquecer também, apesar de não estar no calendário para 2018, o facto de em 2016 termos recebido uma prova do Mundial de Resistência, no caso as estreantes 12 Horas de Portimão.

Os defensores da ‘teoria do copo meio cheio e meio vazio’ dirão que estas disciplinas são os ‘príncipes’ e que falta no nosso país o regresso do Rei, leia-se o Mundial de MotoGP. No entanto como já dizia o ‘filósofo’ Mick Jagger, “you can´t get always what you want” (não temos sempre aquilo que desejamos).

Não temos o MotoGP, mas teremos junto de nós grandes espetáculos que arrastam consigo grandes figuras do mundo das duas rodas e que merecem todo o nosso respeito e admiração como são o caso de Jonathan Rea, Toni Bou, Antonio Cairoli ou Graham Jarvis. Não são muitos os países que se poderão gabar de tal privilégio.

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Alexandre Melo
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