Carles Falcón, o piloto catalão de 45 anos que sofreu um acidente enquanto disputava a 46.ª edição do Rally Dakar e estava internado nos cuidados intensivos desde a queda ocorrida na segunda etapa, faleceu hoje devido aos ferimentos provocados.
O infortúnio aconteceu na segunda etapa quando, após queda em área rápida no final da especial, quando o espanhol Falcón sofreu forte impacto na cabeça que lhe causou uma paragem cardiorrespiratória. O piloto português Alexandre Azinhais foi o primeiro piloto a chegar à sua posição, detectou que não tinha pulso e realizou manobras de reanimação durante 15 minutos enquanto os médicos chegavam. Os médicos conseguiram reanimá-lo e transferi-lo para um hospital onde foram realizados os primeiros exames e foi oferecido um diagnóstico inicial: edema cerebral (para o qual foi induzido o coma) e uma fratura na vértebra C2 que exigiu intervenção urgente. A sua condição foi então declarada grave.
O diagnóstico foi posteriormente ampliado com novas fraturas nas costelas, clavícula e pulso. O seu estado era grave e a cirurgia da fratura vertebral foi adiada porque o edema cerebral o impediu. Há três dias, os médicos do hospital de Riade autorizaram a transferência de Falcón para Espanha , já em estado crítico, onde foram realizados novos exames , até que hoje foi anunciada a triste notícia da sua morte.
Hoje, às 18h47 locais, a organização do Rally Dakar publicou um comunicado no qual lamentava a perda de Carles Falcón e enviava “as mais profundas condolências à sua família e amigos”.
Carles Falcón era diretor informático de profissão, mas embarcou num projeto vital guiado pela sua paixão por motos. Daí nasceu a empresa TwinTrail, que fundou juntamente com o seu companheiro de equipa Isaac Feliú, que o acompanhou neste seu segundo Dakar.
Aos amigos e família de Carles Falcón, a MotoSport envia as mais sentidas condolências
