Dakar 2023: Tudo a postos na ‘armada’ austríaca
A equipa Red Bull KTM Factory completou os seus testes e verificações administrativas antes do início do Dakar 2023. Feito o ‘shakedown’ está pronta para enfrentar o rali de 14 etapas na Arábia Saudita.
A equipa constituída por três pilotos, todos ex-vencedores do Dakar, Matthias Walkner, Toby Price e Kevin Benavides, enfrentará pela primeira vez o prólogo de abertura a 31 de Dezembro de 2022, antes de assumir a primeira etapa no Dia de Ano Novo de 2023.
Realizado no Médio Oriente pelo quarto ano consecutivo, o lendário Rally Dakar celebra a sua 45ª edição em 2023. Apresentando um enorme desafio a todos os pilotos desde o primeiro dia, o evento será realizado ao longo de 14 etapas completas de corrida com os concorrentes a cobrirem uma distância total de mais de 8.500 quilómetros, 4.700 dos quais disputados a contra-relógio nas 14 especiais. A única pausa é um merecido dia de descanso em Riade, antes de assumirem as seis etapas finais que conduzirão ao final do rali em Dammam, a 15 de Janeiro. Mas antes disso, os concorrente tem o prólogo de amanhã que define as posições de partida para os piloto da classe de RallyGP.
Após o curto de prólogo de 13 km a 31 de Dezembro, segue-se no domingo a primeira etapa de 590 quilómetros em loop com início e fim no bivouac no Sea Camp. Uma especial de 368 quilómetros cronometrados, começará então a definir as posições iniciais dos concorrentes mas, isto é Dakar, e por isso não há vencedores antecipados.
“O objectivo habitual é possivelmente ainda mais importante do que nunca, com o evento a ser tão longo este ano – permanecer suave, consistente, e estar lá no final. Em suma, vai ser difícil, mas vamos certificar-nos de que é um bom evento”, assegura o duas vezes vencedor do Dakar (2016 e 2019), o australiano Toby Price.
“A corrida vai ser realmente longa, pelo que a preparação vai ser mais importante do que nunca. Vou aproveitar o evento dia a dia e espero estar na luta pela vitória no final”, disse após o shakedown Kevin Benavides, o argentino que vai para o seu segundo Dakar com a KTM, depois do triunfo em 2021 com a Honda.
“Nesta edição há algumas mudanças de regras para todos nós, vamos enfrentar novas áreas de corrida, e é claro que a equipa fez algumas mudanças na nossa moto que ainda não tivemos a oportunidade de utilizar num ambiente de corrida. Espero que tudo corra como planeado. Por mim sinto-me em forma e totalmente recuperado após a minha lesão no ombro”, conclui o austríaco Matthias Walkner, vencedor do Dakar em 2018.