Paulo Gonçalves: “senti-me prejudicado”

Por a 17 Janeiro 2016 21:13

No regresso ao Porto após a participação na edição 2016 do Dakar, o piloto português da Honda  não poupou nas críticas à organização da grande maratona sul americana que este sábado terminou na Argentina.

«A organização achou que a primeira penalização não era suficiente para me afastar da luta pela vitória e a segunda, essa sim, era suficiente para me afastar do pódio e foi o que acabou por acontecer. Senti-me prejudicado, porque deixei de poder discutir uma posição no pódio, e tentei arriscar mais, dado que havia pouco para proteger. Tentei ganhar etapas, porque as prioridades ficaram alteradas, mas foi uma estratégia que não correu bem”, disse Paulo Gonçalves que chegou a liderar a prova durante a primeira semana.

“As coisas estavam bem encaminhadas. Estive quatro dias na frente, cheguei ao dia de descanso na liderança, mas a queda no primeiro dia da segunda semana de competição e, posteriormente, o problema no motor afastaram-me praticamente da possibilidade de vencer”. O piloto português acabou por abandonar na sequência de uma queda, com perda de consciência.

“Acabei por não poder terminar, mas é bom poder regressar e contar estas histórias e poder, muito em breve, voltar ao trabalho e no próximo ano trazer a alegria que este ano não trouxe”, acrescentou Paulo Gonçalves, que falou aos jornalistas à chegada ao aeroporto de Lisboa onde tinha mais de cem pessoas à  sua espera.

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Virgílio Machado
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