MotoGP, Raúl Fernández (Tech3 KTM): “É difícil pensar no próximo ano quando estamos a meio da temporada”

O estreante da Tech3, Raúl Fernández, lutou com “vários problemas” em Silverstone. Há também a pergunta recorrente sobre o seu futuro na MotoGP, muito em risco.

“Foi um fim-de-semana muito difícil para nós, tivemos vários problemas ao longo da corrida”, suspirou Raúl Fernández após o Grande Prémio da Inglaterra , que terminou em 21º. “Estava sem confiança na corrida. Não sei porquê, mas na primeira volta cometi muitos erros, perdi toda a confiança. Tentei então encontrá-la novamente e ganhar experiência para o próximo Grande Prémio. Não me estava a sentir bem…”

Que problemas estão a afectar Raul Fernandez. Mental, preocupações naturais com o seu futuro, tanto posto em dúvida para o futuro, por uma KTM inclemente e que por certo não hesitará em deixá-lo na prateleira em 2023?

“Houve problemas diferentes, temos um problema em geral. Não posso dizer muito mais, mas a equipa e eu fizemos tudo o que podíamos”, acrescentou o vice-campeão do mundo de Moto2 do ano passado. “Senti-me muito bem no primeiro treino, mas depois não conseguimos melhorar e continuamos com o nosso ritmo enquanto todos os outros melhoravam. Esse foi o nosso problema em Silverstone.”

O espanhol de 21 anos, que brilhou no ano passado com oito vitórias na sua primeira e única época de Moto2, está no fim da tabela do Campeonato do Mundo de MotoGP com apenas cinco pontos. “É difícil suportar estes resultados, até porque como sempre digo, não acho que esta seja a nossa posição”, enfatizou Raúl. “É difícil lidar com isso mentalmente. Mas vamos continuar a pressionar e tentar melhorar.”

Ao mesmo tempo, fala-se que Raul Fernández será vinculado à futura equipa cliente da Aprilia RNF para 2023… mas há mais candidatos. Confirmado está que Pol Espargaró vai ocupar o seu lugar na Tech3 . Quando questionado sobre o seu futuro no MotoGP, diz: “Não sei. É difícil pensar no contrato ou no próximo ano, estamos a meio da temporada agora. Temos que trabalhar e tentar melhorar. É difícil de administrar tudo isto”,

Ricardo Ferreira

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