Tardozzi: “As asas não provaram que são perigosas”
O tema das asas aerodinâmicas continua a dar muito que falar no paddock do MotoGP. Numa fase em que a Honda testou pela primeira vez nos testes oficiais de Jerez três pares de asas, a discussão em torno desta solução não tem deixado ninguém indiferente.
Isto num momento em que a Comissão de Grandes Prémios está à espera de votar uma proposta da Associação de Construtores para impedir a utilização das famosas asas já a partir do próximo ano, pois segundo este organismo esta solução faz disparar os custos e coloca em causa a segurança dos pilotos.
Para o chefe de equipa da Ducati, Davide Tardozzi, é “uma pena que pretendam banir as asas, pois ainda não provaram que são perigosas. Até ao momento a única situação de risco foi o contacto entre o Andrea Iannone e o Marc Márquez durante o GP do Qatar, que resultou na quebra da camera onboard de Márquez. O Marc nem falou do contacto e este pode acontecer com qualquer parte da carenagem”.
Tardozzi afirmou ainda que “ficaria muito se existisse uma regulamentação das asas em termos do seu tamanho e forma. No entanto continuar o debate sobre aumento de custos devido à sua utilização é inútil, pois todos continuamos a utilizar o túnel de vento para estudar as formas das carenagens “.