MotoGP: FP4 para Quartararo, Oliveira sobe para 16º
A expetativa era palpável quando os pilotos entraram em pista para a última sessão livre de 30 minutos.
Do lado de Miguel Oliveira, em evolução constante, e agora a contar com um braço oscilante de carbono como os das motos de fábrica, de acordo com o seu novo estatuto de piloto de desenvolvimento oficial da casa de Matighoffen, a mudança não se fez esperar, com o português a aparecer em 13º logo ao início da sessão liderada por Rins na Suzuki. Oliveira rodava mais uma vez como segunda KTM mais rápida, a escassas centésimas de Espargaró.
Porém, os primeiros tempos deviam-se, pelo menos em parte, à escolha, por parte de alguns pilotos, de pneus macios, que os veria sempre levar vantagem nas primeiras voltas.
O tempo de Rins, de 1:33.262, já batia o recorde de Rossi, aqui em pista apenas em 15º e deixava Márquez segundo e Viñales terceiro. Faltava ver o que faria Quartararo, normalmente a aparecer só nos últimos segundos das sessões como estratégia deliberada.
A 18 minutos do fim, Rabat caiu na chicane à entrada da meta, escorregando longos metros até à gravilha e Oliveira descia para 16º à medida que os tempos rápidos se definiam e Dovizioso, Mir e Nakagami se juntavam aos da frente.
Morbidelli, em 8º, viu uma volta rápida cancelada, ao chegar à fase em que todos vinham à boxe trocar de pneus para o assalto final às tabelas.
Márquez tentava com uma consistência incrível de tempos, mas permanecia atrás da forte volta rápida de Rins na Suzuki, com a ascensão de Zarco a 13º a tirar a Oliveira o lugar de 2ª melhor KTM e Miller a saltar para 9º, mas logo a seguir Oliveira faz uma volta rápida para subir de novo a 16º, rodando a 1,2 segundos do melhor tempo de Alex Rins, que exibia aqui um novo esquema de cores no seu capacete.
Petrucci ia subindo para 6º na Ducati, e embora o seu tempo permanecesse até aos últimos 5 minutos, Rins ainda tentava rodar mais rápido, e com razão, já que logo a seguir, Quartararo fez uns incríveis 1:32.952 para liderar a tabela… e Oliveira tinha Crutchlow e Rossi atrás de si!
Nos últimos segundos da sessão, seria Viñales a tentar também, ficando a umas milésimas da Yamaha de Quartararo à frente, mas sem baixar dos 1:33 como o francês, que acabou mesmo mais uma vez o mais rápido.