MotoGP 2020: A evolução da Ducati Avintia
Ruben Xaus prestou há pouco declarações sobre a evolução da Reale Avintia desde o ano passado, explicando algumas das coisas que mudaram na formação espanhola que alinha com Ducati Desmosedici, agora com mais ajuda da fábrica de Bolonha:
“Há muitas diferenças para 2020. A Avintia é uma equipa pequena, que se bate com dificuldades, comparada com outras do plantel contra as quais lutamos há uma grande diferença de orçamento.”
“Entabulámos conversações com a Ducati para poder operar melhor como uma equipa de MotoGP, de facto pedimos ajuda à Ducati para nos tornarmos mais como uma equipa de MotoGP deveria ser.”
“Falei com o Gigi Dall’Igna, com o Paolo (Ciabatti) e com o Tardozzi, o ano passado, passámos seis meses em negociações e eles concordaram em ajudar-nos, aliás pediram a minha ajuda a melhorar a equipa. “
“Uma das coisas era que em 2019 erámos uma equipa privada, não uma formação satélite e nos faltava pessoal, só tínhamos um engenheiro para verificar o material, nem tínhamos um engenheiro de pista, e eu achei que isso era importante e sugeri isso à Ducati, para o nosso pacote se aproximar mais do da Pramac.”
“Após esses 6 meses, elaborámos um contrato para 2020 e 2021 que nos coloca mais perto da fábrica, com mais material e 3 engenheiros . Para 2020, vamos ter motos de 2019 porque agora há 4 motos de fábrica porque o Bagnaia também recebeu uma, por isso em termos da logística, é um esforço para a Ducati e o Gigi (Dall ‘Igna) disse que não era possível dar-nos também motos de 2020, nem sequer uma.”
“Tecnicamente, mesmo assim, demos um passo em frente, vamos ser mais ajudados este ano, as motos vão ser melhores, para acomodar o Johann Zarco, que não tinha confiança na equipa até então, porque o nosso nível não era o que é hoje.”
“Interiorizarmos isto, toda a profissionalização dos mecânicos sofreu uma melhoria, a equipa está mais profissional, estamos mais perto de ser uma equipa satélite, e o Zarco pode ficar mais sossegado, a Ducati interessa-se por ele porque sabem que a Ducati tem as suas forças, é muito forte a meio das curvas, mas uma vez que se toca no acerelador, a resposta é violenta, isso traz os seus problemas e por isso é bom ter alguém como o Zarco a bordo…”