Moto GP, 2020: Márquez e os recordes de Rossi
Marc Márquez tem mais um entalhe a marcar para igualar o seu grande rival. Será em 2020 que o número 93 iguala a proeza de Rossi de chegar a nove vezes campeão mundial?
O tempo voa e já faz seis anos que Marc Márquez (Honda Repsol) conquistou a coroa da classe rainha pela primeira vez. Então, ele era apenas um rookie de 20 anos com o mundo aos seus pés, quebrando recordes para se tornar tricampeão mundial e realizar o seu sonho inicial de conquistar o título em cada uma das 3 classes dos Grand Prix.
Em suma, um novo prodígio nasceu nessa altura. Depois de conquistar a coroa novamente em 2014, começando a temporada com 10 vitórias consecutivas, o que muitos já suspeitavam e ainda mais temiam parecia estar confirmado: Márquez era o novo homem a bater.
2015 foi um percalço, no entanto, e Lorenzo deu uma pausa ao número 93 – alguns erros e mais falhas tiraram-no da disputa, e o seu relacionamento com Rossi (Yamaha Monster Energy) evoluíu de rival para inimigo. Portanto, que melhor maneira de trazer um alienígena de volta à terra do que igualar o homem que ninguém pensou que poderia ser alcançado?
O ano de 2016 começou com Márquez já com quatro campeonatos e ele parece ter engatado outra mudança naquele ano, já que desde aí adicionou mais quatro títulso ao seu palmarés. Com apenas 26 anos, Márquez já é um dos grandes nomes do desporto e 2020 vem com uma primeira chance de igualar Rossi e conquistar o nono título mundial.
Até agora, pelo menos, Márquez mostrou-se capaz de quebrar todos os recordes e poderá conseguir a nona coroa em menos tempo do que o italiano, que levou 12 temporadas para o fazer – de 1997 a 2009. Dado que conquistou a sua primeira coroa da classe 125 em 2010, Márquez poderia fazê-lo em dez…
2020 será, então, uma temporada cheia de desafios para Márquez, e o próprio Rossi será um dos homens com o objetivo de impedi-lo. Com o número 46 também em forma, os recordes podem ainda não ser um alvo fixo…
Maverick Viñales (Yamaha Monster Energy) e Fabio Quartararo (Yamaha Petronas SRT) e Alex Rins (Suzuki Ecstar) estão preparados para o enfrentar, assim como o velho inimigo Andrea Dovizioso (Ducati Team), o homem que tem chegado mais perto de descarrilar o comboio de Márquez nos últimos três anos.
Depois, há o desafio adicional de mais provas, como o KymiRing e outra ronda na Hungria para os seus rivais reduzirem a diferença. O Red Bull Ring permanece um traçado aonde Márquez nunca venceu ainda… e ele também terá um novo companheiro de equipa, que quem sabe lhe poderá dar que fazer?. Qualquer que seja a direção para onde o pêndulo se vire, 2020 fará história.