MotoGP, Yamaha continua a ser carregada por Fabio Quartararo

Por a 8 Julho 2022 15:00

Fabio Quartararo foi o campeão do mundo de pilotos em 2021, mas a Yamaha perdeu os títulos de construtores e de equipas para a Ducati no final da temporada. Este ano, a história está a ir por um caminho semelhante, com o francês muito acima dos restantes elementos da Yamaha.

Com exceção do Grande Prémio dos Países Baixos, em que Quartararo desistiu (e mesmo aí, só Andrea Dovizioso terminou a corrida e fora dos pontos), Quartararo tem sido o melhor Yamaha em todas as provas (muitas vezes, com um grande desnível). Na primeira prova do ano, até houve um relativo equilíbrio, com o francês a ser apenas nono, dois lugares à frente de Franco Morbidelli, com Dovizioso 14.º e Darryn Binder 16.º. Mesmo na Indonésia, a Yamaha conseguiu terminar com três motos no top-10 (Quartararo foi segundo, Morbidelli oitavo e Binder décimo.

A partir daí, o desnível tem-se acentuado. Na Argentina e em Austin, o campeão do mundo foi oitavo e sétimo classificado, respetivamente, mas, a partir daí, aumentou muito o nível, de modo a acabar todas as restantes corridas no pódio (com a exceção de Le Mans, em que foi quarto, e a de Assen, em que caiu). Nesse período, os restantes pilotos da Yamaha (seja Morbidelli, sejam os pilotos da RNF) não têm um único top-10 para amostra. Parece tratar-se de uma moto que se adequa exclusivamente a um piloto, tal como já era no ano passado.

A segunda metade da época deverá trazer mais do mesmo, lembrando que Morbidelli ainda tem contrato para o próximo, mas Dovizioso e Darryn Binder não têm, sendo provável que não integrem a grelha do MotoGP em 2023.

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