Sepang mostrou um grande passo em frente para a Yamaha, mas tal como Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP) disse, Buriram pode ser um pouco mais difícil e foi o que aconteceu. Ainda assim, o francês foi P8 e, ao contrário da Honda, a Yamaha não testou no local antes.
Jack Miller (Prima Pramac Yamaha MotoGP) foi o seguinte para a fábrica Iwata em P10, enquanto o seu companheiro de equipa Miguel Oliveira foi P19, logo atrás de Alex Rins (Monster Energy Yamaha MotoGP) em P17. No entanto, é provável que possamos esperar mais à medida que os ataques de tempo se desenrolam no fim de semana de corrida.



E o que podemos esperar de Miguel Oliveira e da Yamaha? Foi notória a rápida adaptação do piloto português à M1 – comparando com a sua chegada à Aprilia e agora- no entanto os resultados em Buriram não foram os mais positivos. Oliveira em Sepang, rodou consistentemente dentro do top 10, numa fase onde desconhecia ainda mais a sua M1, mas em Buriram surgiram contra-tempos que o português e a sua equipa não esperavam.

Dito isto, com a sua capacidade de adaptação cada vez mais apurada durante estas duas semanas de testes, Miguel Oliveira irá certamente revelar na primeira ronda do campeonato do mundo de MotoGP, competitividade e evolução, quer seja da sua moto, como da sua equipa.
Apesar de como referimos anteriormente, a Yamaha não tinha testado em Buriram, contudo houve claros indicadores positivos nestes dois dias de teste, com a referência da marca, Fabio Quartararo, consistentemente dentro do top 5 e sobre o olhar atento dos dirigentes da Ducati.
Podemos esperar uma Yamaha renovada no ínicio de época? Na minha opinião, diria que sim. Com quatro pilotos competitivos e experientes, duas equipas compostas com engenheiros e técnicos com experiência “europeia” e uma mentalidade vencedora, o fabricante japonês tem tudo para ter sucesso já este ano, assim como o nosso piloto português, Miguel Oliveira.