MotoGP, Transferências: Os ‘Amigos’ de Alex
Alex Márquez fica com a Gresini Ducati nos dois próximos anos, anunciou hoje a equipa de Nadia Padovani.
A equipa Gresini MotoGP escolheu Alex Marquez para substituir Enea Bastianini, que vai correr numa máquina Ducati de fábrica a partir do próximo ano. Não é a primeira vez que a equipa de Faenza vai buscar pilotos ao país vizinho, uma vez que já o havia feito com Sete Gibernau, Jorge Martin, Toni Elias, Alvaro Bautista, e Emilio Alzamora, que actualmente gere o piloto #73 da LCR Honda. No entanto, o que se fala nos bastidores é que o irmão de Marc Marquez teve que carregar uma mala de 1 milhão de euros para ficar com o lugar de Bastianini. Se foi assim ou não, não é surpresa uma vez que ‘lugares pagos’, em dinheiro vivo ou com patrocinadores para fazer sobreviver equipas-satélite… acontece com alguma frequência.
Nascido em Cervera, atualmente com 26 anos no seu quarto ano de MotoGP e descontente com as mudanças na sua atual equipa, Alex Marquez procurou um ‘abrigo’ para 2023 e encontrou-o na Gresini, onde fará equipa com Fabio Di Giannantonio que já tem uma pole position na categoria rainha e um oitavo lugar como melhor resultado. Assim, a icónica equipa do malogrado Fausto Gresini conta com dois pilotos ainda jovens mas experientes, gorando-se a possibilidade Miguel Oliveira, muito mais empenhado e com melhores resultados que Alex Marquez em 2023. No entanto, o que conta mesmo é a maior ‘bagagem financeira’ do espanhol. Mas, obviamente que isso é um assunto tabu, limitado às mesas das negociações.
Falando de Alex Marquez, a viúva de Fausto Gresini, Nadia Padovani, disse: “Procurávamos colocar ao lado do Fabio um piloto mais experiente (ndr. Miguel Oliveira foi a primeira hipótese), e penso que o Alex Marquez é perfeito para a nossa equipa. O seu CV fala por si: pensamos que ele tem um grande potencial e que a máquina Desmosedici pode ser a sua companheira perfeita. Bem-vindo à família, Alex!” O currículo é bom, mas não no presente ano, apesar do Alex ter bons amigos, como Emílio Alzamora, um bom amigo que teve um papel primordial nesta transferência. É deste bons amigosque Miguel Oliveira também precisa para singrar numa equipa de topo.