MotoGP, Sepang, Jorge Martin (1º): “Cai e estou com dores numa mão, espero que isso não me afete amanhã”

Jorge Martin foi um dos pilotos mais impressionantes no primeiro dia de testes de MotoGP em Sepang. Os ataques aos tempos de Marco Bezzecchi e Maverick VInales fizeram baixar o espanhol ao quarto lugar, mas, mesmo assim, Martin parecia muito forte. Esse nível de desempenho continuou até agora no segundo dia, já que Martin lidera novamente, desta vez à frente do piloto da RNF Aprilia, Miguel Oliveira. E na opinião do espanhol, isso deve-se ao novo motor da Ducati, que afirma ser ‘muito melhor’.

“Acabei de reconfirmar que o motor de 2023 é muito melhor que o de 2022”, disse Martin após o primeiro dia. “Foi um grande passo em todas as áreas. Senti-me hoje muito melhor, só precisamos de trabalhar do zero nos mapas e na eletrónica porque é diferente.

“Quanto à carenagem, não tenho certeza se é melhor. Temos duas opções diferentes e uma não me agrada. A outra é a mesma.  Ainda há muitas coisas para experimentar e muitas peças. Hoje fui o piloto que fez mais voltas, quase.”

“Não fiz muitas voltas hoje, por isso não foi um dia ideal”, foi a conclusão crítica do piloto da Prima Pramac Ducati. Mas acrescentou de forma tranqüilizadora: “Comecei com o pneu na sexta-feira, mas ainda estava indo rápido.”

“Fui consistente em 1:59, o que não é fácil, pois o desgaste dos pneus foi enorme durante o teste até agora.” Após voltas prometedoras, o espanhol cometeu um erro com consequências desagradáveis: “Não quis forçar muito com o novo jogo de pneus e concentrei-me em estabelecer tempos de volta consistentes. No entanto, caí numa zona molhada na curva 7», explicou Martín sobre o desenrolar da queda. O onze vezes vencedor do GP teve então de se deslocar ao Centro Médico: “Tive uma grande escoriação na mão quando caí. Espero que isso não me afete no domingo, mas acho que vou sentir muita dor”.

Este incidente afeta o trabalho de teste do piloto da Ducati. “Depois saí para a pista com a nova carenagem, mas depois da queda ainda não tenho certeza se a nova carenagem é realmente melhor ou não.”

Ricardo Ferreira

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