MotoGP: Regulamento de Testes alterado

Por a 5 Dezembro 2019 16:30

Há mudanças na regulamentação de testes, wild cards e partidas em pista molhada.

A Comissão de Grande Prémio, composta por Carmelo Ezpeleta (Presidente da Dorna), Paul Duparc (FIM), Herve Poncharal (IRTA) e Takanao Tsubouchi (MSMA), na presença de Carlos Ezpeleta (Dorna), Mike Trimby (IRTA, secretário), Corrado Cecchinelli (Diretor de tecnologia), Danny Aldridge (Diretor técnico), Mike Webb (diretor de corrida) e Franck Vayssié (diretor da CCR), numa reunião realizada em Madrid, a 27 de Novembro de 2019, tomou as seguintes decisões:

Regulamento Desportivo – Efetivo Temporada 2020

Atualmente, as equipas só podem testar pilotos não contratados nos testes, substituindo-os por lesão ou por outro motivo. Além disso, como não há mais testes particulares na classe de MotoGP (permitidos apenas para fabricantes com concessões), isso tornava difícil ao restante dos fabricantes e equipas de MotoGP testar outros pilotos no futuro.

Assim, a Comissão de Grande Prémio aprovou uma mudança nos regulamentos da seguinte forma:

As equipas de todas as classes podem substituir o seu piloto contratado por todo ou parte de um teste, desde que o número máximo de dias de teste seja respeitado e que o substituto substitua efectivamente o piloto contratado, ou seja, não podem estar ambos na pista ao mesmo tempo. Os substitutos devem ser aprovados pelo Comité de Seleção.

Classes de Moto3 e Moto2:

Qualquer piloto substituto é considerado como o piloto original para a finalidade de contagem dos dias de teste; portanto, os dias de teste acumulam para o piloto e a equipa (ou seja, uma equipa não pode ter mais dias de teste trocando de piloto e um piloto contratado não pode ter mais dias de teste mudando de equipa).

O efeito dessas mudanças é que as equipas terão a oportunidade de avaliar a competência de pilotos não contratados para uso futuro como substituto eventual ou permanente. Também oferece a oportunidade às equipas e ao Comité de seleção de avaliarem o desempenho dos pilotos que poderão ser propostos como contratados para as temporadas seguintes.

Wild Cards – classe MotoGP:

Atualmente, os fabricantes da classe MotoGP não estão autorizados a nomear Wild Cards para entrada em eventos consecutivos.

A Comissão concordou que essa restrição deveria ser removida para os fabricantes que beneficiam de concessões. A esses fabricantes é permitido um máximo de seis inscrições de Wild cards, já que gerir os agendamentos para eventos não consecutivos era difícil, principalmente quando alguns pilotos também estão comprometidos com outros campeonatos, como o MotoE.

Procedimento de arranque em pista molhada para Moto3 e Moto2:

Para alinhar esse procedimento com regulamentos semelhantes que envolvam um atraso no início da corrida, a Comissão concordou que a corrida reiniciada será 2/3 da distância original.

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Redação
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