MotoGP, Quem precisa de um grande ano de 2023?

Por a 7 Fevereiro 2023 15:30

O início de uma nova época traz sempre oportunidades a toda a gente. Todos querem começar com o pé direito e sacudir alguma pressão. Contudo, há pilotos e equipas que partem mais pressionados para 2023 e estão mais necessitados de uma grande época. O site Motorsport.com elenca cinco exemplos.

O primeiro caso é Franco Morbidelli. O piloto da Yamaha foi vice-campeão do mundo em 2020, mas caiu muito desde aí. Em 2021, só conseguiu um pódio na primeira parte da época, antes de sofrer uma lesão no joelho. Quando voltou, foi integrado na equipa de fábrica para substituir Maverick Viñales, mas não impressionou, ao contrário do colega de equipa Fabio Quartararo. Com o seu contrato a terminar no final deste ano, Frankie precisa de encontrar algo na moto para começar a corresponder com resultados.

Outro piloto é Takaaki Nakagami. O japonês chegou a estar em risco de não integrar a grelha de 2023, falando-se da possibilidade de Ai Ogura, que não se concretizou. Taka estreou-se no MotoGP em 2018 e ainda não conseguiu nenhum pódio, com resultados abaixo das expetativas algumas vezes. Se Ogura continuar a impressionar, Nakagami terá de elevar o nível em 2023.

Álex Márquez também terá um ano decisivo, como o próprio admite, aliás. O espanhol saiu frustrado com a sua experiência na Honda, deixando várias críticas à forma como trabalhavam. Agora na Gresini, Álex sai da sombra do irmão Marc e pode mostrar o seu potencial numa moto que é rápida. Com o material à sua disposição, veremos o que o espanhol consegue fazer.

Passando para as equipas, a Yamaha parte pressionada para o novo ano. Um segundo lugar no campeonato de construtores e de pilotos pode não parecer mau, mas os pontos vieram quase exclusivamente de Fabio Quartararo, o que deve preocupar a equipa japonesa. E depois há o problema da falta de velocidade de ponta, que dificulta bastante a vida dos pilotos. Quartararo conseguiu adiar a decisão até à última corrida, mas o facto de ter perdido uma vantagem de 93 pontos para Bagnaia é revelador dos problemas da moto.

Por fim, a Honda tem tido bastantes dificuldades nas últimas temporadas, sofrendo também com as ausências por lesão de Marc Márquez. Quando o espanhol não está, a equipa não consegue corresponder, com os problemas da moto a virem bem ao de cima. Para 2023, reforçaram-se com antigos elementos da Suzuki (Joan Mir na equipa de fábrica, Álex Rins na LCR e Ken Kawauchi como diretor técnico), esperando que Márquez não tenha mais lesões e que os restantes elementos também consigam ser rápidos.

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