Na conferência de imprensa que antecedeu o Grande Prémio do Algarve, os pilotos foram confrontados com as alterações que pretendem ver implementadas nas suas motos para 2022. O recém-sagrado campeão Fabio Quartararo, o segundo classificado do campeonato Francesco Bagnaia e o português Miguel Oliveira responderam ao desafio.
“Eles já sabem, aumentar a velocidade máxima. Sinto-me bem na moto, a velocidade máxima não é só para uma volta, mas em algumas corridas é muito importante. Acho que é o principal. Claro que, se eles conseguirem encontrar algo mais no chassis, ótimo, mas acho que o chassis é excelente. Mas trabalhar na velocidade máxima é claramente aquilo que eu peço à Yamaha, para lutar em algumas corridas e para ultrapassar mais facilmente em algumas pistas”, respondeu o francês da Yamaha.
Já Bagnaia mostrou-se feliz com os progressos feitos pela Ducati. “Tal como disse o Fabio, é preciso velocidade, eu preciso de mais velocidade nas curvas, e nada mais. Mas eles já estão a trabalhar, nos testes experimentámos algo diferente e estão a trabalhar bem. Já estou feliz com o passo que a Ducati está a dar”.
Por fim, Miguel Oliveira considerou que a velocidade não é um dos pontos mais fracos do KTM, mas revelou outro ponto que quer melhorar. “Nós queremos cobrir um pouco de todas as áreas, não é fácil, mas tentamos gerir o melhor que conseguimos. Acho que temos pontos fortes, a velocidade não é um dos mais fracos, e depois temos outros pontos fracos que queremos melhorar, principalmente o quadro”, disse.