MotoGP, Qatar, Dixit – Mir: “Um quarto lugar não é o que aspiro”

Joan Mir conseguiu avançar para o terceiro lugar na volta 20, antes de se dirigir rapidamente para um grande segundo lugar na última volta. Tomou uma linha lateral na reta final para evitar oferecer a aspiração a Zarco e Bagnaia, mas acabou por terminar em quarto devido à maior aceleração das duas Ducati.

Das suas nona e décima posições na grelha, os dois pilotos da Suzuki conseguiram arrancar bem e na terceira volta, já estavam a trabalhar para entrar no grupo da frente. Na nona volta da corrida, Alex Rins já estava no grupo de pilotos da líder e não demorou a ficar no Top-5. Entretanto, Joan Mir entrada num ritmo forte atrás do seu companheiro de equipa e a 6 seis voltas do final, a dupla da Suzuki estava em disputa pelo pódio graças ao seu trabalho árduo, consistência, e determinação.

Joan Mir, Suzuki Ecstar Team – P4

“Tinha a sensação que seria ultrapassado pelas Ducati na aspiração”

“Sinto-me bem, foi uma boa corrida. Dei um bom passo de manhã no Warm-up e recuperei  meu bom feeling com a moto – isso foi o mais importante. A moto funcionou muito bem durante a corrida e estou muito grato à equipa. Tentei andar forte e obter o máximo da moto e dos pneus, recuperando lugares e gerindo bem a corrida. Estou contente com a forma como funcionou, mesmo que tivesse sido óptimo terminar em segundo lugar! Tinha a sensação de que as Ducati me iriam ultrapassar na recta no slipstream (aspiração), mas ainda assim estou satisfeito com o quarto lugar. Agora, pegamos no que aprendemos e vamos para o próximo fim-de-semana. Estou a sentir-me positivo e pronto para mais”.

 “Um quarto lugar não é o resultado que eu aspiro, mas como mostrei na última volta, queria obter o melhor resultado possível. Estou feliz pelas sensações sentidas na moto, posso ultrapassar como quiser, ao contrário dos últimos dias. A qualificação é importante, mas estava confortável a sair da quarta fila. Não foi um fim de semana fácil como se podia ver na minha cara, mas hoje encontramos o caminho de volta. Tarde, mas conseguimos”.

Ricardo Ferreira

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