MotoGP, Qatar, 2022, Fabio Quartararo (9.º): “Claro que estou preocupado”
Talvez seja prematuro tirar grandes conclusões depois da primeira prova de MotoGP do ano, mas parece que os receios de Fabio Quartararo se confirmam, com a Yamaha a aparentar ser das equipas que menos se desenvolveu em relação à época passada. Quartararo terminou em nono, atrás de todos os outros construtores, enquanto Franco Morbidelli foi 11.º. O francês não esconde a preocupação, mas sabe que só pode dar o seu melhor.
“Sabendo que, no ano passado, ganhámos ambas as corridas e agora terminamos atrás, algo longe, claro que estou preocupado. Não posso estar superconfiante. Mas vou sempre dizer, não sou um engenheiro”, começou por dizer.
“O meu trabalho é dar 100% e focar-me para cada corrida, dar 100% em cada condição; estando a lutar pela vitória, P3, P5 ou P9, dou 100%. Vou certamente dar o meu melhor, seja qual for a posição em que acabar”, garantiu.
Não é Engenheiro, mas é claramente um grande piloto e atleta.
Pelo que percebi a Ducati que ganhou é uma moto 20/21, como bem demonstrou no ano passado, no seu maior estádio de desenvolvimento. Tudo o resto são motos novas, umas mais outras menos, com processos de desenvolvimento em curso. Em minha opinião mais um ou dois GP e os craques vem todos para a frente… Miguel incluído. Vai ser um campeonato muito equilibrado e com grande incerteza até ao fim. As diferenças são mínimas e as corridas vão ser loucas e muito parecidas entre elas, no sentido da incerteza e dos protagonistas em cada uma delas.