O primeiro Sprint da história do MotoGP terá lugar este sábado em Portimão, a partir das 15 horas. O que dizem Fabio Quartararo, Pecco Bagnaia, Marc Márquez e Miguel Oliveira sobre o novo formato.
No Autódromo Internacional do Algarve, o Sprint corresponde a doze voltas, ou seja, metade da corrida principal de domingo. O vencedor ganha doze pontos, para o 9º lugar há outro ponto. O resultado do Sprint não afeta o grelha de partida para a corrida principal de amanhã.
Apenas o Grande Prémio de domingo contará para as vitórias do GP, mas uma nova estatística será iniciada com o número de vitórias em sprints. Os próprios pilotos têm dificuldade em fazer uma avaliação do novo formato antes da estreia.
Pecco Bagnaia foi o primeiro a comentar a corrida Sprint: “Tentei uma simulação de sprint e senti-me bem. A abordagem é diferente, temos que forçar muito sem nos preocuparmos muito com o pneu traseiro. Depois de três ou quatro corridas vamos entender melhor como temos que trabalhar. Mas acho que é uma boa mudança”. Concluiu o campeão mundial.
Fabio Quartararo respirou fundo ao ser questionado sobre o sprint, mas sua expressão não mostrava muito entusiasmo. “Se puder ajudar a modalidade a crescer em termos de espectadores, isso é bom. Mas também é preciso considerar que os sprints significam risco adicional para toda a temporada, afinal estamos a falar de 21 eventos. E é claro temos que pilotar no limite porque se trata de pontos para o campeonato do mundo”.
A estrela da Repsol Honda, Marc Márquez, diferenciou: “Gosto do Sprint em si, mas o calendário de um fim de semana é muito exigente para os pilotos na minha opinião. Porque a sexta-feira já conta para a classificação para o Q2, então o FP2 já é como a classificação. 21 fins de semana são bastante exaustivos mas estou ansioso pelo sprint, acho que vamos aproveitá-lo – tanto na pista quanto nos espectadores”.
Miguel Oliveira, o estreante da RNF Aprilia, resumiu assim o novo formato: “Pensei muito no Sprint e mudei muito de ideia. Neste momento, vejo mais como os pilotos que estão no top 10 vão lutar muito para conseguir um ponto extra. Mas talvez um piloto que não esteja perto dos 10 primeiros não invista muita energia e talvez até se prepare melhor para a corrida de domingo”, acrescentou o português, outro aspeto.
“Mas temos que esperar o primeiro Sprint e ver como vai ser. Tenho a certeza que o primeiro sprint da temporada vai ser muito movimentado porque todos estão ansiosos por começar – começar com apenas 12 voltas será interessante. Imagino que vai haver muita ação”, acrescentou com um leve sorriso.
