Pedro Acosta colocou a sua KTM entre os três primeiros após o primeiro dia de treinos para o Grande Prémio da Tailândia e acredita que tem hipóteses de vencer a corrida de sprint se conseguir lidar com o calor do circuito.
O espanhol aproveitou a primeira sexta-feira da temporada para aumentar gradualmente o ritmo e conseguir finalmente ir diretamente para a Q2. Durante a manhã, o piloto oficial da KTM concentrou-se num trabalho profundo que lhe valeu o 16º lugar, a pouco menos de um segundo do líder. “Trabalhámos muito na gestão dos pneus tentando perceber qual poderá ser a melhor escolha para a corrida, uma vez que o desgaste será significativo com este calor”, explicou à Sky Sports.
No entanto, o seu tempo não foi afetado pelas temperaturas, uma vez que terminou em terceiro lugar no treino da tarde e, assim, garantiu a sua passagem para a Q2, terminando a dois décimos do melhor tempo estabelecido por Álex Márquez.
– “Durante os treinos fomos competitivos e penso que foi uma das minhas melhores sextas-feiras desde que comecei a correr em MotoGP, apesar das minhas dificuldades no time attack”, comentou.

“Desde os testes, encontrei uma KTM muito competitiva, o trabalho feito durante o inverno foi excelente e a RC16 progrediu em muitos aspetos em relação ao ano passado, apesar de uma base que já estava a ter um bom desempenho no início. Ainda temos de trabalhar muito para chegar ao nível das Ducatis, mas estamos a progredir, e a nossa moto está agora menos nervosa se compararmos com a moto de 2024 que dava a impressão de nos fazer cair a cada travagem.”
Um primeiro dia muito encorajador para Pedro Acosta, que acredita poder “fazer parte disto” na corrida de sprinr de sábado, como anunciaram Marc Márquez e Francesco Bagnaia, que vêem o piloto da KTM como um dos seus adversários da temporada. Acosta, no entanto, mantém-se cauteloso face ao calor extremo que deverá aumentar ainda mais no fim de semana.
Calor muito forte durante o treino da tarde, com 36°C no ar. Um recorde para Acosta, que “nunca tinha sido confrontado” em tal pico do circuito, e que será, aos seus olhos, o elemento-chave do fim-de-semana. “Durante os testes de há duas semanas as temperaturas estavam altas, mas não assim. Foi o dia mais quente desde que comecei a rodar na Tailândia. Por isso, é difícil dizer quais as motos que podem usar menos os pneus. O que é certo é que vamos levar o médio porque o macio não é utilizável nestas condições”, acrescentou.