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MotoGP Pais e filhos: Os Rutter

Redação por Redação
4 Janeiro, 2020
em Britânico Superbikes, Destaque Homepage, Ilha de Man, Moto GP, Newsletter, Newsletter destaque, Velocidade, Velocidade
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MotoGP Pais e filhos: Os Haslam

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Continuamos a série de artigos sobre algumas parelhas de duas gerações de pilotos pais e filhos, falando de como chegaram às corridas, e o que atingiram, ilustrando ao mesmo tempo o que mudou na vida do paddock nas corridas de moto e nas condições das pistas.

Claro que há inúmeros casos de pai e filho pilotos profissionais, desde logo os Roberts, Nieto, Rossi, Bradl, para falar só da MotoGP… mas hoje, há muitos mais, alguns verdadeiras dinastias, como os Busquet de Barcelona ou os Jeffreys que correm na Ilha de Man e gerem em família um dos maiores concessionários multimarcas do norte da Grã-Bretanha.

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Outra parelha, em que neste caso o filho se tornou mais conhecido que o pai, são os Rutter, Tony pai e Michael filho.

Quem se lembra das corridas do Mundial de TT em Vila Real nos anos oitenta, conhece bem Tony Rutter, que aparecia com Ducati privadas e competia em ambas as corridas de TT1 e TT2, acabando sempre nos primeiros lugares.

Em Inglaterra, o piloto nascido em 1941, apesar de ter sido campeão de Inglaterra de 350 em 1971, tornou-se mais conhecido a correr na Ilha de Man, onde ganhou 7 corridas entre 1973 e 1985, em Yamaha 350 e depois nas Honda Mocheck dum concessionário de Londres do mesmo nome, onde este vosso criado era cliente… mas não o conheci senão alguns anos depois.

Com as Ducati, Rutter pai venceu o Mundial de Fórmula 2 TT quatro vezes consecutivas, entre 1981 e 1984. Antes, chegara a participar no Mundial de 250 e 350 (é muito mais pequeno que o corpulento filho Michael) entre 1969 e 1976, onde conquistou 2 vitórias e 5 pódios.

Pessoalmente, partilhando um espaço ao lado dele e de Trevor Nation à sombra dos pinheiros do parque de campismo de Vila Real em 1985, tenho a agradecer-lhe ter-me desenrascado rebites para um escape fugitivo na minha Yamaha 350, que ele próprio aplicou. A seguir, na ronda de Barcelona em Montjuic, Rutter pai teria um terrível acidente: na corrida que também vitimou o saudoso Neil Robinson, caiu e foi atingido pela própria moto, que o esmagou contra o solo. As notícias do acidente foram de tal modo negativas que levaram muitos em Portugal a pensar que tinha morrido.

Não foi o caso, mas teve uma longa recuperação de lesões cranianas e de um fémur rachado que levou muito tempo a diagnosticar – “Eu dizia que estava qualquer coisa errada na perna e eles diziam-me que eu tinha uma contusão cerebral e estava maluco- depois, ao fim de muito insistir, lá fizeram outro raio X e viram que o colo do fémur estava rachado – quem era o maluco afinal?”

Tony Rutter numa Ducati Pantah 598 

Apesar desse acidente o deixar um pouco coxo, Rutter ainda voltaria a correr na Ilha de Man até 1991, pelo puro prazer, antes de se retirar.

O filho, nascido em 1972 e alcunhado “The Blade”, “A lâmina”, agora com 47 anos, é ele próprio um veterano, pois já vai com umas 29 vitórias em corridas do Campeonato Britânico. Correu no BSB entre 1993 e 1998, notavelmente ganhando uma corrida à chuva em Donington Park em 1995, onde também ficou no pódio do Mundial de SBK em 1997… mas a sua especialidade, tal como o pai, são as corridas urbanas.

Michael no BSB na Suzuki Crescent

Como exemplo, venceu 14 vezes o North West 200 na Irlanda, e teve grande sucesso nas corridas da Ilha de Man, onde além de ganhar corridas por 7 vezes, se tornou um especialista nas novas fórmulas elétricas, tendo sido o primeiro a fazer uma volta a mais de 160 Km/h numa elétrica em 2012.

Ainda há pouco aumentou este recorde ao vencer de novo a Formula Elétrica TT Zero da Ilha de Man deste ano, onde já vai em 6 vitórias, e teve uma série de sucessos no Grande Prémio de Macau, que venceu já 7 vezes, incluindo esta última edição encurtada…

Michael em ação espetacular no G P de Macau

Em 1999, também correu no Mundial de 500, numa moto privada, mas obviamente sem alcançar grandes resultados perante o fosso que já separava as oficias das “outras”. A carreira da dupla pai e filho, indo desde 1970 e ainda continuando atravessa um período de quase 50 anos, notável em todos os aspetos.

Tags: Circuito de Vila RealDucatiIlha de ManIrlandaMacauMichaelpai e filhoRutterTony
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