MotoGP, Miguel Oliveira: “O Brad e eu temos de levar o ‘barco’ em 2022”
Para Miguel Oliveira, o GP de Valência foi outro ponto baixo. Do último lugar da grelha chegou aos lugares pontuáveis. Para 2022, o piloto luso acredita que a sua experiência e a do companheiro Brad Binder terão de chegar para levar a KTM RC16 de novo ao topo.
A meio da temporada, o piloto da Red Bull KTM Miguel Oliveira teve um forte desempenho, com segundos lugares em Mugello e Sachsenring e vitória em Barcelona e estava em foi sétimo no Campeonato do Mundo após nove corridas. Mas a partir daí teve uma progressão descendente, caiu algumas vezes e nunca chegou ao top 10. Em Valência, a posição de partida do vigésimo lugar também não prometia muito, mas apesar disso o vice-campeão do mundo de Moto3 em 2015 fez uma boa partida e veio a chegar ao 14º lugar amealhando dois pontos.
“Foi uma corrida difícil porque parti muito atrás e ultrapassar em Valência é muito difícil, mas consegui chegar aos pontos ”, afirmou o piloto de Almada de 26 anos, que cruzou a linha de chegada 18 segundos atrás do vencedor da corrida Pecco Bagnaia.
“Tive muitos problemas com o pneu dianteiro no início da corrida, o que me deixou para trás. A segunda metade da temporada deveria ter sido muito melhor. Agora é hora de analisar o que posso mudar e o que a moto precisa para ter um melhor desempenho”, resumiu Oliveira.
Para o teste de Jerez, o três vezes vencedor do GP tem grandes planos para encontrar o caminho de volta à velha força com a sua moto: “Em 2022, o Brad e eu temos de conduzir o barco. Claro que os estreantes serão rápidos, e acho que podemos contar com o feedback deles à medida que a temporada avança. Mas durante os testes de pré-temporada temos que nos acostumar com a nova moto primeiro. O Brad e eu temos de usar a nossa experiência para descobrir o que a moto precisa e o que precisa ser feito para nos tornar mais rápidos.”
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