O dia de abertura do Campeonato do Mundo de MotoGP assistiu a um início promissor para a Pramac Yamaha no FP1 da manhã do GP da Tailândia, com Miller a garantir um impressionante 4º lugar e Oliveira a terminar em 8º. Porém, à tarde tudo se complicou…
Contúdo, à medida que o dia avançava e as temperaturas subiam para 36°C (ar) e 49°C (pista), ambos os pilotos tiveram dificuldades com a aderência traseira das suas Yamaha YZR-M1, tornando a sessão de treinos mais difícil do que o previsto. Oliveira terminou o dia no 18º lugar da geral e com um tempo de 1’29″985, determinado a recuperar.
– “Senti-me melhor de manhã do que à tarde. Começámos a sessão de treinos com os pneus com que tínhamos terminado o FP1, mas por alguma razão nada estava a funcionar. Verificámos se era por causa do pneu – estávamos a usar o traseiro médio -, porque o equilíbrio da aderência da mota estava um pouco errado, e depois fizemos dois time-attacks.
De qualquer forma, não foi o melhor dia, apesar da sensação na mota ter sido melhor do que no teste, mas temos de analisar tudo para ver o que temos de ajustar para amanhã e tentar ser mais rápidos.
Sabemos que vai ser complicado, especialmente se quisermos usar a traseira macia não só para o Sprint, onde não estou à espera de quaisquer problemas, mas também para a corrida. Num calor como este, vai ser um desafio, aqui temos muitos pontos de travagem longos e, quando começamos a ficar um pouco cansados, é mais fácil falhar esses pontos de travagem. Por isso, a chave para a corrida vai ser a consistência, tentando poupar alguma energia para a segunda parte da corrida.” Concluiu Miguel Oliveira.
