MotoGP: Miguel Oliveira identifica o maior problema da Aprilia
Miguel Oliveira sugere que a Aprilia de MotoGP tem uma janela de trabalho muito estreita e comenta as falhas da RS-GP V4 de Noale.
O piloto cessante da Trackhouse trocou a KTM pela Aprilia no final da temporada de 2022. Num ano atormentado por lesões, Oliveira ainda conseguiu três resultados entre os cinco primeiros em 2023 antes de entrar na Aprilia com a especificação 2024 para a época passada.
Apesar de ter sido uma moto que conseguiu uma vitória no Grande Prémio nas mãos de Maverick Vinales em Austin, Oliveira não conseguiu entrar nos cinco primeiros num domingo em 2024, conseguindo um sexto lugar na Alemanha um dia depois de terminar em segundo no sprint.
Antes da sua mudança para a Pramac Yamaha, Oliveira comentou a sua passagem pela Aprilia:
– “Estava a tentar analisar a minha carreira através da Aprilia e saltei de uma 2022 para uma 2024. Fiz um teste com a ’23 e a mota era mesmo muito boa – era fantástica. E sim, era complicada. É uma mota que, quando se faz um clique e tudo se alinha, é mesmo, mesmo fantástica. Mas se estiveres um pouco fora, parece ser difícil. Parece ser difícil fazer a diferença. Agora já não me cabe a mim compreender a mota. Dei o meu feedback e é tudo. Vamos deixá-la noutras mãos”.
Sobre a sua passagem pela Aprilia, Oliveira acrescentou: “Tecnicamente, sou um piloto diferente. Conduzo de forma diferente do que fazia há dois anos. E acho que isso vai ser útil para mim no futuro, especialmente porque me consegui adaptar, e isso é o mais importante.” Concluiu Miguel Oliveira.