Miguel Oliveira teve um ano mais complicado no MotoGP em relação a 2020. Mas o que terá falhado para o português este ano em comparação com a temporada anterior? Olhámos para os números para tentar tirar conclusões.
A principal conclusão que se tira é o número de corridas que Miguel Oliveira não terminou em 2021. França, Estíria, Áustria, Emilia-Romagna e Algarve foram as cinco provas que o português não concluiu, muitas vezes por quedas provocadas pelos colegas de equipa. Outro motivo pela queda de rendimento teve a ver com as qualificações. Apenas por oito vezes conseguiu o piloto da KTM qualificar-se no top-10, com as restantes qualificações a prejudicarem-lhe as corridas. Para além disso, uma queda na Áustria que lhe causou uma lesão no pulso que o limitou durante algumas corridas. Todos estes fatores contribuíram para um ano mais modesto, que resultou no 14.º lugar final.
Comparando com 2020, em que o piloto luso foi nono classificado, registava-se uma maior regularidade no ano passado, com as corridas que Oliveira concluiu a acabarem quase todas em top-10 (incluindo duas vitórias, na Estíria e em Portimão). Este ano, o ponto mais alto da época surgiu na sequência Itália-Catalunha-Alemanha, com dois segundos lugares e uma vitória, mas houve muito mais resultados abaixo do top-10.
Miguel Oliveira já disse que a KTM tem “muita coisa para testar” em Jerez, na quinta e sexta-feira. O português esperará uma subida de forma da equipa no próximo ano, para que possa lutar com mais frequência por posições mais altas.