MotoGP, Miguel Oliveira (6º.): “Tinha uma advertência e não podia correr riscos”

Miguel Oliveira cruzou a meta em sexto lugar no Grande Prémio de San Marino que se disputou este domingo no Circuito Mundial de Misano Marco Simoncelli. Depois de cair a bandeira quadriculada, explicou porque não conseguiu ultrapassar o colega de marca Maverick Viñales.

Oliveira apresentou um bom desempenho na corrida de hoje. Miguel partiu do 10º lugar da grelha e foi recompensado com o sexto lugar final. “Sim, estou feliz com o GP porque finalmente tive uma sensação melhor com a moto”, relatou à Speedweek após a corrida de 27 voltas.

“Sabia que a escolha do pneu traseiro me ajudaria e também melhoraria a pilotagem da moto. Mas ainda faltou um pouco nalguns sectores para fazer ainda melhor. De qualquer forma estou feliz com o meu desempenho porque consegui ficar perto do Maverick Viñales durante quase toda a corrida. A certa altura tentei aproximar-me dele, mas já tinha recebido uma advertência por desrespeitar os limites da pista e por isso não pude correr riscos. Mas se olharmos à forma como comecei o fim de semana, o sexto lugar é certamente um bom resultado. Aproximei do Maverick e consegui alcançá-lo no primeiro e segundo setores. Mas no terceiro setor ele estava um pouco mais rápido. No geral, eu diria que estávamos mais ou menos no mesmo ritmo.” Disse Miguel Oliveira sobre a corrida.

Já no que respeita às provas que se seguem fora da Europa, o português confessa-se ansioso para o próximo fim de semana na Índia e para as outras corridas no exterior. “Vamos viver outra pequena batalha no Campeonato do Mundo nas próximas corridas, porque estão a chegar alguns fins-de-semana de corrida em que não temos tanta informação. O clima também será um desafio novamente e estou ansioso por isso, porque acho que reunimos um bom pacote básico que se mostrou competitivo nas últimas quatro corridas. Vamos ver o que podemos conseguir com isso.” Referiu.

A próxima ronda do Campeonato do Mundo de MotoGP está agendada para os dias 22, 23 e 24 de setembro no ‘Buddh International Circuit’, o Grande Prémio da Índia.

Ricardo Ferreira

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