MotoGP, Miguel Oliveira (19.º): “Não temos toda a facilidade do mundo para fazer um time attack”

Miguel Oliveira considerou que o primeiro dia na Malásia foi positivo no geral, apesar de não ter conseguido corresponder no time attack, o que o obriga a passar pela Q1 amanhã. O luso fala das dificuldades de aderência que a sua moto costuma ter e diz que vai tentar fazer o melhor possível amanhã.

“No geral, foi um dia positivo. Fizemos uma boa progressão da manhã para a tarde, demos um passo para a frente também com a mota. Antecipámos um pouco o time attack na sessão da tarde porque receávamos que a chuva chegasse e pudesse inviabilizar que nós melhorássemos os tempos. Pouco mais a dizer, pneus muito diferentes, com grips diferentes, e no final não consegui melhorar o tempo. Não tínhamos mais médios para rodar, o meu médio desta manhã era pré-aquecido, dava uma sensação de muito baixo grip. À tarde, decidimos não usar esse médio para não confundirmos as sensações e fomos com um duro novo, e depois antecipámos o time attack, por isso é que saí com os dois novos”, disse, em declarações à Sport TV.

“Amanhã é fazer o melhor possível. O nosso objetivo é qualificar o mais à frente possível, se isso implicar ir à Q2, melhor. Neste momento, não temos toda a facilidade do mundo para fazer um time attack porque nos falta muita aderência, tanto para parar a mota, como para acelerar. Sabemos que a Malásia também foi dos circuitos mais difíceis para esta mota no ano passado. Temos um trabalho duro pela frente, mas estou confiante que podemos fazer um bom trabalho amanhã”, referiu.

Bernardo Figueiredo

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