Marc Márquez assume imediatamente a liderança do Campeonato do Mundo de MotoGP após a sua vitória no Sprint na Tailândia. As emoções do campeão após a corrida.
Para Marc Márquez não poderia ter havido melhor arranque na sua primeira corrida de MotoGP com a Ducati oficial. No sábado, em Buriram, conquistou a pole position e venceu o Sprint, confirmando as suas previsões. O campeão espanhol cruzou a linha de meta um segundo à frente do seu irmão Alex, da equipa Gresini, e mais de três segundos à frente do seu colega de equipa Pecco Bagnaia.
No calor de Buriram, Marc Márquez demonstrou claramente as suas intenções, logo na primeira volta com a Desmosedici GP25. O objetivo é conquistar o nono título mundial da carreira, o sétimo em MotoGP, iniciando desde já a jornada triunfal. A sua capacidade de adaptação à moto e às condições da pista foi formidável, com a temperatura do asfalto a atingir os 57°C. Um sábado impecável para o #93 de Cervera que no parque fechado estava feliz e a brincar com o seu irmão Alex.
Com este resultado, Marc torna-se o primeiro líder do campeonato de MotoGP de 2025, posição que não ocupava há 1931 dias, mais de cinco anos. Desde a primeira curva assumiu o controlo e não mais saiu da liderança. O seu ritmo era imbatível e, apesar do seu irmão Alex tentar manter-se perto dele, o mais velho dos irmãos Márquez terminou a corrida de Sprint sem grandes preocupações.
– “Depois de assistir aos treinos, não queria surpresas. Na primeira corrida Sprint do ano, não importa quanto bom seja o ritmo e quando bem seja o fim de semana, há sempre uma tensão extra. Quando vi esta diferença com o Alex, que esperava que diminuísse um pouco no final, consegui continuar com tempos bastante confortáveis.” Disse Marc Márquez.
Uma estreia campeã com a Ducati, um alerta para Pecco Bagnaia e os seus outros adversários. A estrela do MotoGP está de volta e promete dominar o Campeonato do Mundo de MotoGP. Ainda que ele prefira manter os pés assentes na terra.
– “A primeira corrida é sempre difícil. Tentas evitar, mas eu sei que há exagero, há vontade, mas eu tento focar-me nas minhas coisas, principalmente sem olhar para o WhatsApp, porque já abri duas ou três mensagens de amigos que diziam ‘vais conseguir’, ‘estás nas nuvens’, e não é verdade. Isto é o campeonato do mundo, MotoGP, um pequeno erro pode sair caro.”
O piloto da Ducati insistiu que não está a forçar nada e que a sua estratégia é clara:
– “Tento sempre encontrar a sensação que tive no teste e não fazer mais do que sinto… Amanhã na corrida vou ver, se sair e me sentir como hoje, vou tentar forçar. Caso contrário, vou abrandar e dar as voltas… Estou contente com a Sprint Race, mas não eufórico. Sei que amanhã é um dia importante. No desporto tudo muda de um dia para o outro, e o que fizemos até agora não vale de nada se não continuarmos com a mesma intensidade. Foi um sábado perfeito, consegui a pole e a vitória, e a cereja no topo do bolo foi o meu irmão ficar em segundo. Estou super feliz por ele.”