MotoGP, Marc Marquez (2º): “Estamos no limite”

Marc Marquez regressou à primeira linha da grelha no GP da Austrália, mas precisou da ‘boleia’ de Pecco Bagnaia para o conseguir e por muito pouco não caiu na curva 10.

O #93 de Cervera quase conquistou a sexta pole position na classe de MotoGP na Austrália hoje no GP de Phillip Island, mas Jorge Martin bateu o seu tempo na Pramac Ducati por 0,013s.

A ‘boleia’ de Pecco

“Sim, claro que a referência e o cone do Pecco foram muito úteis para o meu tempo”, admitiu Márquez. “Sabemos que, com o pacote que temos atualmente com a Honda, é impossível alcançar esses tempos por conta própria. Então temos que procurar um piloto da frente rápido. Segui o Pecco e consegui uma boa volta, mas também tenho que elogiar a minha equipa que fez um trabalho impecável neste fim de semana.”

A moto

Marc Márquez foi o único piloto da Repsol Honda a utilizar uma diferente aerodinâmica na sexta-feira, experimentando umas asas traseiras na RC213V que depois não utilizou no sábado. Fora isso, foi usada a mesma afinação da Tailândia.

“Como fui competitivo desde o início e a nova aerodinâmica funcionou bem, mantivemos a mesma afinação. Mas, basicamente estamos a trabalhar principalmente com a próxima temporada em mente, embora, é claro, também investimos tempo no acerto de cada pista. É positivo estarmos junto dos mais rápido antes da corrida. Isso é importante.”

A corrida

“Amanhã temos uma corrida longa, por isso é particularmente importante fazer a escolha certa dos pneus”, disse Marc que passou por um susto na curva 10 quando a sua moto escorregou de forma monumental. “Na volta anterior, notei a rapidez com que o Pecco virou lá. Também a aderência que eles têm é incrível. Então arrisquei um pouco mais e coloquei muito apoio no pneu dianteiro ao sair da curva, foi exatamente a mesma situação que passei nesta mesma curva em 2019. Foi gratificante perceber que o meu braço direito e todo o meu corpo reagiram perfeitamente. Mas este slide não foi um bom sinal, porque mostra que estamos no limite.”

Ricardo Ferreira

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