MotoGP, Malásia, Pecco Bagnaia: “Não haverá um segundo Valentino Rossi”

Por a 22 Outubro 2022 06:40

Francesco “Pecco” Bagnaia (Ducati) detém todos os trunfos na mão para trazer o título de pilotos a Itália pela primeira vez desde Valentino Rossi. Mas não quer se comparar ao seu mentor.

“Ninguém nunca será um novo Valentino Rossi. Ele é único, não haverá um segundo piloto como ele”, respondeu Bagnaia a uma pergunta de um jornalista italiano que lhe perguntou se sentia-se como sucessor do nove vezes campeão mundial.

Bagnaia era um jovem de 12 anos quando Rossi celebrou o seu sétimo título mundial na categoria rainha em Sepang em 2009, o último com um italiano. “Acordei cedo para ver a corrida na TV. Foi um grande dia e o que realmente me conquistou foi o lema de Rossi: ‘Gallina vecchia fa buon brodo’ – que uma galinha velha faz um bom caldo. Foi a resposta a todos os críticos que queriam rotulá-lo como velho demais. E, de fato, Valentino ganhou novamente. Isso foi muito bom”, Bagnaia sorriu.

Bagnaia de facto aprendeu muito com Rossi, no seu rancho em Tavullia, bem como ao lidar com os media e a pressão sempre presentes para ter sucesso como piloto de fábrica de MotoGP. É também em parte graças à escola de Rossi que Bagnaia conseguiu dar a volta por cima de forma tão decisiva durante a temporada, somando 91 pontos em oito corridas.

“Sou muito ambicioso e sempre quero fazer tudo com perfeição. Trabalhamos bem em equipa, assim como eu em casa, para manter a calma e o foco em determinadas situações. Começou depois do Grande Prêmio de Assen, antes do verão. Em Silverstone, depois do intervalo da corrida, as coisas continuaram e de repente tudo estava completamente diferente porque consegui me concentrar totalmente em recuperar o atraso no Campeonato do Mundo.”

“Agora estou à frente na classificação pela primeira vez, a situação no Campeonato do Mundo mudou, mas isso é resultado de um longo desenvolvimento”, disse o italiano de 25 anos.

Por mais calmo e confiante que Bagnaia esteja, as chances de cometer um erro na Malásia ou Valência são pequenas. “Sei o quanto grande é o nosso potencial. Para levar o título aqui eu teria que vencer e Fabio teria que terminar a corrida fora dos pódios. Então é melhor me concentrar em apenas fazer uma corrida decente e, se necessário, fechar o saco em Valência!”

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Ricardo Ferreira
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