MotoGP: Lin Jarvis e Yamaha contestam penalização atribuida a Quartararo

Por a 28 Junho 2022 20:14

Lin Jarvis expressou o seu desapontamento com a penalização de ‘Long Lap’ atribuida para a próxima corrida em Silverstone pelo painel de Comissário da FIM MotoGP a Fabio Quartararo, devido ao toque do piloto francês com Aleix Espargaró ocorrido na 5ª volta no GP dos Países Baixos.

“O Fabio Quartararo, a Monster Energy Yamaha MotoGP Team, e a Yamaha sempre se esforçaram pela justiça e desportivismo no MotoGP. Estamos desapontados por ver a desigualdade com que as penalizações são aplicadas pelo painel de comissários de pista da FIM MotoGP”, afirmou o diretor da equipa de fábrica da Monster Energy Yamaha.

Face ao incidente, a Monster Energy Yamaha MotoGP Team emitiu um comunicado, no qual se reflete a discordancia da equipa com a decisão tomada pelo painel de comissários de pista da FIM MotoGP no último Grande Prémio.

  • 1- Enquanto Quartararo admitiu ter cometido um erro na Curva 5 no Circuito TT Assen na volta 5, a Monster Energy Yamaha MotoGP vê isto como um incidente de corrida. Quartararo tem a reputação de ser um piloto limpo, sem um historial de incidentes anteriores. Foi um erro honesto, sem intenção maliciosa.
  • 2- A Monster Energy Yamaha MotoGP reconhece que a corrida de Aleix Espargaró foi afectada, mas a severidade do impacto é uma questão de conjectura. A Monster Energy Yamaha MotoGP sente que o painel de Comissários de MotoGP da FIM está a medir a gravidade dos incidentes de corrida com padrões inconsistentes e subjectivos.
  • 3- A inconsistência com que as sanções são aplicadas pelo painel FIM MotoGP Stewards durante a época de 2022 prejudica a justiça do MotoGP e a confiança na jurisdição dos Stewards. Houve pelo menos três incidentes de corrida mais graves na Classe de MotoGP (resultando na retirada dos pilotos da corrida e/ou causando lesões) que ficaram impunes.

Lins Jarvis conclui: “Queríamos recorrer da decisão dos Stewards no domingo na pista de Assen, mas este tipo de penalização não está aberto a discussão ou recurso. Queríamos então levantar a questão, por uma questão de princípio, com o CAS (Tribunal de Arbitragem do Desporto), mas também este tipo de questão não é passível de recurso. É precisamente por estas razões que as decisões correctas, equilibradas e consistentes devem ser tomadas pelos dirigentes em primeiro lugar e executadas dentro de um prazo correcto e razoável”.

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Ricardo Ferreira
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