MotoGP, KTM: altos e baixos, mas com crescimento recente

A KTM tem vivido uma temporada de altos e baixos, em que já passou por momentos de muita felicidade (dois pódios e uma vitória nas duas primeiras corridas), mas também por momentos de alguma preocupação (numa das provas, três das quatro motos abandonaram). Mas, ultimamente, a equipa tem vindo a estabilizar os resultados.

Como já referi, o início da marca austríaca foi bastante promissor. Brad Binder foi segundo classificado no Qatar, não muito longe do vencedor Enea Bastianini, com Miguel Oliveira, que abandonou nessa primeira prova, a dar sequência com uma vitória na Indonésia (Binder foi oitavo). Depois disso, veio um período mais complicado, embora a equipa tenha conseguido terminar com, pelo menos, uma moto nos pontos em cada Grande Prémio. Mas as provas nos Estados Unidos (em que Binder foi o melhor, apenas em 12.º) e de França (em que apenas o sul-africano terminou) foram os pontos mais baixos. Entre essas duas corridas, Miguel Oliveira tinha conseguido um bom quinto lugar em Portugal.

Contudo, a KTM tem vindo a normalizar e a somar uma boa quantidade de pontos ultimamente. Depois da tal desistência em Le Mans, o piloto português foi nono classificado nas últimas quatro provas antes da pausa de verão, com Binder a variar entre o quinto e o oitavo posto. Do lado da Tech3, contudo, as dificuldades têm sido maiores.

A equipa-satélite da KTM têm dois rookies nas suas motos, precisamente os dois candidatos ao título da época anterior de Moto2, Remy Gardner e Raúl Fernández. Contudo, a moto tem-se revelado difícil de guiar e nenhum dos pilotos conseguiu ainda um top-10. Fernández falhou inclusivamente as provas de Portugal e Espanha devido a lesão. Contudo, o espanhol e o australiano já têm alguns pontos amealhados e vão querer melhorar na segunda metade da temporada.

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