Jorge Martin chega ao GP da Áustria com apenas três pontos de vantagem na liderança do MotoGP. Todos os sinais apontam para um forte ataque do piloto da Pramac Ducati.
Em Inglaterra, o madrileno conseguiu transformar uma desvantagem de dez pontos numa vantagem de 3 pontos com duas corridas pacientes. No ano passado, porém, a sua corrida na Áustria não foi satisfatória. Enquanto Pecco Bagnaia marcou pontos completos, Martin perdeu muitos pontos ao terminar em sétimo no Grande Prémio. O piloto da Pramac esteve correspondentemente defensivo e prudente nas palavras, antes da sua primeira saída para o Red Bull Ring.
“Para mim trata-se de conseguir desenvolver muito rapidamente um sentimento bom e a autoconfiança certa. Tivemos dificuldades aqui no ano passado, porque embora eu tivesse um bom ritmo, não foi possível traduzir isso em bons resultados”.
Jorge Martin, que enfrentará o próximo ano numa Aprilia de fábrica, não vê motivos para reduzir o risco nas pistas a pensar no campeonato, apesar da situação muito equilibrada no início desta segunda metade da temporada:
– “É uma situação especial, temos uma espécie de recomeço de temporada. Mas acho que é muito cedo para olhar apenas para os pontos agora. Conduzo de corrida em corrida para obter o melhor resultado e darei tudo de mim aqui também. Não é fácil porque o risco depende muito da respetiva situação. Mas se surgir aqui uma situação em que seja necessário um alto risco para um resultado muito bom, então assumirei o risco. O facto é que o Marc, o Pecco e Enea são os pilotos mais fortes até agora. Todos eles mostraram que têm consistentemente o ritmo mais alto.” Concluiu Martin.
