MotoGP, Jorge Martin, 2º.: “No final estava tão rápido quanto o Bezzecchi”
O piloto espanhol coroou um excelente fim de semana com o segundo lugar no Grande Prémio de França, depois de levar a melhor no duelo com Marc Márquez.
FOTOS: MPS AGENCY
Em Le Mans Jorge Martin encontrou velocidade e confiança suficientes para levar para casa a vitória no Sprint e um precioso segundo lugar na corrida. Uma corrida complexa para o piloto da Pramac que, depois de uma boa largada e atrás do grupo da frente, foi forçado a sair largo para evitar o contato com Luca Marini, encontrando-se repentinamente na décima posição.
A partir desse momento começou a lenta e lúcida recuperação de Martin, conseguindo chegar ao final da corrida preservando os pneus o máximo possível para o duelo final com Marc Márquez pela segunda posição.
Em declarações à Sky Sport, o espanhol manifestou toda a sua satisfação com o resultado de hoje, ainda que não tenha escondido um ligeiro pesar por não ter lutado com Marco Bezzecchi.
“A corrida foi muito boa, infelizmente na segunda volta quase toquei no Marini e passei ao largo, ficando em décimo lugar à frente de Quartararo. Depois disso, comecei a recuperar e quase caí no acidente entre Alex Marquez e Luca Marini. Não foi fácil até chegar até ao Marquez. Tivémos uma boa luta até so final e ultrapassei-o no ponto em que era mais rápido. A certa altura, não senti mais a moto do Marquez . Ir de décimo para segundo significa que fizemos uma boa corrida”.
“Fui três a quatro décimos mais rápido que o Márquez, fui tão rápido como o Bezzecchi , mas com as motos agora é difícil ultrapassar porque o pneu dianteiro aquece muito quando vamos a perseguir alguém. Temos que resolver esse problema que também tivemos em Jerez porque perdemos a vitória por causa disso.
“Hoje poderíamos ter lutado pela vitória. A certa altura terminar em terceiro parecia mais viável do que em segundo, na situação em que me encontrava pensei nisso, mas depois correu bem, o Márquez cometeu um erro e terminei em segundo. Teria ficado feliz mesmo se tivesse terminado em terceiro.” Concluiu Jorge Martin.
