MotoGP, Jorge Martín (1.º): “Se a Ducati não me quiser, ofereço o meu talento a outras pessoas”
Jorge Martín considera que este fim de semana em Le Mans foi um dos melhores da sua carreira no MotoGP até agora. O espanhol luta por um lugar na equipa de fábrica da Ducati em 2025, mas sente que estes resultados não vão mudar nada, considerando que já fez o que tinha a fazer.
“Um dos melhores fins de semana da minha carreira até agora, parecido com Misano na época passada. Hoje foi muito bom ganhar, bater o Marc Márquez e o Pecco Bagnaia é incrível. Não fiz o melhor arranque, mas estar em segundo era perfeito hoje. O Pecco tinha o peso da corrida, eu estava a segui-lo e ele era uma boa referência. A sete voltas do fim, vi que era o meu momento, ele estava com dificuldade em algumas curvas. Foi difícil fazer a manobra, saí largo da primeira vez, mas saiu perfeito da segunda vez. Depois tentei ganhar distância para ele não ter hipótese de tentar no fim, mas saí largo a três voltas do fim e voltei a ser apanhado. Estava nervoso e cansado, mas dei tudo o que tinha na última volta e ganhar aqui em Le Mans foi especial. Todos os pilotos têm dúvidas antes de começarem uma corrida. Sei que sou forte, mas às vezes tenho demasiadas dúvidas. Não tenho nada a demonstrar, acho que as coisas que acontecerem nas próximas corridas não vão mudar o meu futuro. Mesmo que eu ganhe ou mesmo que eu caia, já fiz o que tinha a fazer e estou feliz com a minha performance”, disse.
“É importante, talvez esteja mais claro, mas acho que não vai mudar. Sou o mesmo piloto que era ontem e quinta-feira. Eu acho que eles já escolheram e o que for vai ser bom. Quero ir para a equipa de fábrica da Ducati, mas, se não me quiserem, por qualquer motivo que eu desconheço, ofereço o meu talento a outras pessoas. Estou mais forte do que na época passada e sou melhor piloto a cada ano. Não sei qual é o limite, mas vamos ver com o tempo. Estou a melhorar as minhas capacidades, não só dentro de pista, mas também fora”, referiu.