MotoGP, Jorge Martín (1.º): “Bati o Pecco em pista, isso é o principal”

Jorge Martín está a apenas 16 pontos de Pecco Bagnaia no campeonato de MotoGP depois de vencer as duas corridas de Sachsenring, com o espanhol a pretender manter a regularidade que lhe tem valido tão bons resultados ultimamente. Para além da vitória, Martín ficou satisfeito por bater em pista o piloto “mais forte durante um ano e meio”.

“Repeti o momento da Áustria, depois de uma grande luta na época passada. Tenho estado com dificuldades, mas acho que no final foi positivo todo o processo de aprendizagem da época passada, com uma moto difícil. Trabalhei em mim e em melhorar para desenvolver a moto e finalmente chegou. Esta época, tenho sido forte em todas as corridas, muito orgulhoso da minha equipa, que trabalhou arduamente nos momentos difíceis. Não foi só a vitória, bati o Pecco em pista, isso é o principal. Ele tem sido o mais forte durante um ano e meio, batê-lo significa muito, espero conseguir manter isto até ao final da época. No início, tive um grande arranque, estava em segundo na primeira volta outra vez. Tive mais dificuldades para o ultrapassar, mas estava muito forte na curva 12. Depois tentei meter ritmo e fazer o mesmo de ontem, mas tive de gerir o pneu traseiro, por isso é que não criei uma grande distância. Depois ele apanhou-me, tentei voltar a distanciar-me, mas ele estava a fazer voltas rápidas. Tentei mudar as linhas para que ele não soubesse as minhas linhas e depois consegui ganhar”, disse.

“Vi o toque na televisão, senti a moto a mexer, mas pensei que era dos pneus, estava com dificuldades na traseira nas últimas cinco voltas. Vi que tinha uma pequena vantagem e pensei que era altura de dar 100%. Ele quase chegou ao primeiro lugar, tive um pouco de sorte, mas fiz uma melhor corrida. Já nos conhecemos há algum tempo, ontem teve mais dificuldades, mas hoje estava quase mais rápido do que eu no final da corrida. Foi uma batalha intensa, o mais importante é sermos constantes como temos sido nas últimas corridas, esperamos chegar até ao fim da época”, referiu.

Bernardo Figueiredo

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