MotoGP: Jorge Lorenzo com redução salarial na Ducati?
Uma das grandes mexidas no mercado de pilotos da última época foi a passagem de Jorge Lorenzo da Yamaha para a Ducati, colocando assim um ponto final numa longa e frutuosa ligação com a marca do triplo diapasão.
O piloto espanhol assinou um contrato de dois anos com a estrutura de Borgo Panigale e que como é normal deverá ter sido bem recheado em termos monetários. No entanto os tempos eram outros e a saída, em 2018, da empresa de telecomunicações TIM como uma das insígnias patrocinadoras da equipa terá deixado as suas marcas.
De tal forma que o diretor desportivo, Paolo Ciabatti, já veio a público afirmar que caso Jorge Lorenzo continue na Ducati muito provavelmente terá de ser alvo de uma redução salarial.
“A nossa ideia é continuar com os mesmos dois pilotos para 2019, mas primeiro temos de perceber onde podemos chegar em termos monetários. Vamos falar com os nosso patrocinadores e só depois de saber aquilo que temos é que vamos iniciar conversações com os agentes dos pilotos”, disse Ciabatti ao site ‘Motorsport.com’.
O dirigente da Ducati sublinhou que o “atual panorama é muito diferente daquele que vivemos em 2016. Quando contratámos o Jorge, este tinha em mãos uma grande oferta da Yamaha para continuar a representar a equipa por mais dois anos. Para além disso era o campeão do mundo em título. Já o Andrea, quando foi renovado o seu contrato a meio de 2016, não tinha vencido nenhuma corrida com a Ducati. Agora temos o Jorge com contrato muito alto em termos monetários e Dovizioso cujo contrato é interessante, mas não está ao mesmo nível”.
Perante este quadro, Paolo Ciabatti não tem dúvidas. “Tal como o CEO da Ducati, Claudio Domenicali, disse na apresentação da equipa, fizemos um grande esforço para contratar Jorge Lorenzo, mas isso aconteceu num momento específico. O dinheiro que temos agora à disposição é interessante para cobrir os contratos dos nossos pilotos, mas penso que não podemos oferecer ao Jorge o mesmo dinheiro que há dois anos”.