MotoGP, Johann Zarco: “Mudanças foram para ter uma melhor forma de treinar”
Johann Zarco terminou a sua parceria com Jean-Michel Bayle durante o inverno, com o piloto a explicar o porquê dessa decisão. De resto, o francês fala do impacto das corridas sprint no calendário e das primeiras impressões de Gino Borsoi, novo diretor da Pramac.
“Estou a sentir-me bem, estou a tentar aprender com os últimos dois anos e tento preparar-me o mais possível durante o inverno. Algumas mudanças durante o inverno para tentar melhorar. Tive de tomar algumas decisões para trabalhar de forma diferente. Posso aprender algumas coisas e agora preciso de juntar tudo para ter uma boa performance. As mudanças foram para ter uma melhor forma de treinar, ter uma melhor forma física e abordagem das corridas. Sabemos que, em 2023, vamos ter duas corridas por fim de semana, pode ser duro e quero abordar da melhor forma possível para desfrutar deste momento”, disse.
“O trabalho que vamos fazer sexta-feira vai ser muito importante, mas acho que já era importante, mesmo com uma corrida no domingo. Mas, com a corrida no sábado, tens menos tempo, tens de ter performance imediata, porque tens de estar na primeira linha na qualificação. Há pilotos com boas qualidades para isto e acho que vai ser bom para perceber o que precisas para a corrida de domingo. Como pudemos ver no teste de Valência, o que mudou na moto foi a carenagem e a aerodinâmica, talvez seja aí que a Ducati possa jogar mais. Temos de confirmar coisas diferentes que testámos em Valência, a Malásia vai ser mais uma confirmação do que testámos em Valência. Estamos abertos a testar tudo, temos tempo para descobrir quando chegarmos à Malásia”, referiu.
“Se não te sentires muito bem, não perdes uma ou duas posições, perdes dez. Não posso falar só de um piloto que vá ser meu rival ou que vá liderar o campeonato todo. Acho que os favoritos continuam a ser o Pecco e o Fabio, mas o Marc teve tempo para treinar no inverno e pode estar lá na frente, a Aprilia foi uma grande surpresa em 2022 e querem confirmar em 2023. E as oito Ducatis. Eu sou uma delas, mas é melhor não olhar muito à volta e pensar em mim. Já tinha conhecido o Gino em Valência, depois do último GP. Conseguiu reorganizar a equipa e corrigiu aquilo que foi difícil em 2022, também preparou melhor os mecânicos, porque as duplas corridas também vão ser difíceis para eles. Vem de uma equipa habituada a lutar pelo título e está habituado a estar no topo. Acho que o Gino pode trazer esse espírito para toda a equipa”, concluiu.