Três dias de testes chegaram ao fim na Malásia para Joan Mir e Luca Marini, com a dupla a mostrar uma evolução positiva na Honda RC213V, sobretudo com o oitavo lugar de Mir que assim concretizou o objetivo de um lugar no Top 10.
A boa forma de Joan Mir continuou quando concluiu o último dia do Teste de Sepang com mais um passo em frente e uma sensação de melhoria constante. Depois de ter trabalhado arduamente nas especificações do motor ontem, Mir conseguiu progredir no resto do seu programa de testes com a equipa Honda HRC Castrol.
Capaz de permanecer consistentemente entre os dez primeiros, um ataque tardio no último dia colocou Mir em oitavo lugar na classificação geral – 0,786 segundos atrás do primeiro lugar. Estes três dias geraram grande confiança para Mir e para a sua equipa de garagem, com todas as partes a conseguirem atingir os seus objetivos e a progredir continuamente. O seu tempo de 1’57.341 foi um segundo e meio mais rápido do que o seu tempo na Q1.
–“Temos de estar felizes com este teste e com o passo que demos. Os engenheiros e a equipa trabalharam muito durante o inverno e é claro na pista que temos uma moto melhor. Hoje as condições foram melhores do que num fim de semana de GP, mas fui quase dois segundos mais rápido do que a minha volta de qualificação.
A moto permite-me forçar e rodar de uma forma melhor. Não estou satisfeito porque quer-se sempre mais como piloto, mas temos de estar felizes onde estamos. Ainda há alguns pontos a melhorar e temos de nos focar neles. Estou ansioso pelo próximo teste, foram três dias agradáveis e positivos.” Concluiu o Campeão do Mundo MotoGP de 2020.
O seu companheiro Luca Marini foi surpreendido com uma pequena queda na Curva 9 durante o meio do dia, mas que não atrapalhou muito o seu trabalho, trocando de fato para regressar rapidamente ao circuito. Quase um segundo mais rápido do que o seu tempo na Q1 do Grande Prémio da Malásia de 2024, Marini terminou o teste em 15º. O italiano segue para a Tailândia satisfeito com o que conquistou, mas consciente de que ainda há muito trabalho a fazer para continuar a reduzir a diferença para a frente.



