MotoGP: Homologação de capacetes causa confusão

A partir de 2020, é obrigatório que os capacetes usados em competição em todas as corridas de circuitos sigam um novo padrão de teste, o Programa de Homologação de Capacetes (FRHP) da FIM, que vai além dos existentes (por exemplo, UN ECE 22.05, Snell M2015, JIS T8133).

Desde o início, o objetivo do programa era melhorar a proteção à cabeça dos pilotos e responder à necessidade de uma avaliação mais objetiva do desempenho de segurança dos capacetes usados.

A nova norma foi estabelecida, com a colaboração dos fabricantes de capacetes, para definir um novo padrão de teste que vai além dos existentes (por exemplo, UN ECE 22.05, Snell M2015, JIS T8133).

Depois de uma enorme quantidade de esforço conjunto e colaboração entre todos os principais interessados, o Programa de Homologação de Capacetes (FRHP) entrou em vigor a partir de 3 de junho, na prática este fim-de-semana, e já causou alguma confusão em Barcelona.

Apesar da primeira reunião entre as partes interessadas ter ocorrido há quase três anos, em julho de 2016, com a entrada em vigor das novas regras de homologação, alguns pilotos descobriram que a sua marca não estava ainda homologada e tiveram de usar capacetes de uma marca diferente da sua, “disfarçados” com autocolantes do seu patrocinador ou mesmo pintados à pressa… Entre outros, Andrea Dovizioso, Pecco Bagnaia, e Aleix Espargaro foram apanhados de surpresa pela nova regra.

Paulo Araújo

Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal

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