MotoGP, Grã-Bretanha: Miguel Oliveira bateu à porta da Q2, mas não entrou
Miguel Oliveira trazia sinais promissores do primeiro dia do Grande Prémio da Grã-Bretanha de MotoGP, tendo terminado em sexto no final dos dois primeiros treinos livres. Contudo, apesar de ter ficado perto, Miguel Oliveira não conseguiu chegar à derradeira fase da qualificação.
Começando pela terceira sessão de treinos livres, o português procurava um lugar no top-10 que lhe fizesse ir diretamente à Q2, sem ter de passar pela Q1. O luso, tal como a grande maioria do pelotão, melhorou o seu tempo em relação ao dia anterior, mas apenas por pouco menos de um décimo. A melhor volta do Falcão foi feita em 1:59.066 minutos, o que lhe valeu apenas o 14.º tempo, a 812 milésimos de Aleix Espargaró, líder da sessão, e a 337 milésimos de Álex Rins, décimo classificado e último com acesso direto à Q2.
Em ritmo de corrida, os sinais foram mais promissores. Na quarta sessão de treinos livres, precisamente aquela em que os pilotos testam as afinações de corrida, Oliveira foi quarto classificado, precisamente atrás dos três pilotos que vão compor a primeira linha da grelha amanhã. Oliveira rodou em 1:59.297, na quarta das oito voltas que fez, ganhando confiança para a qualificação.
Qualificação essa em que o português mostrou sinais de que podia terminar dentro dos dois primeiros. No final da primeira sequência de voltas, Oliveira era segundo, atrás de Enea Bastianini, e ocupava um lugar de acesso à Q2. Contudo, apesar de ter melhorado de 1:59.161 para 1:58.853, Oliveira acabou por ser batido por Marco Bezzecchi, que foi apenas 97 milésimos mais rápido.
Seja como for, com Brad Binder logo atrás de si, o português mostra que pode ter condições para lutar pelo top-10 amanhã.