MotoGP: Futuro sistema de deteção de acidentes no MotoGP
Depois de alguns acidentes trágicos em categorias inferiores do motociclismo, o MotoGP sente necessidade de agir para fazer com que os pilotos detetem um acidente à frente deles mais rapidamente. Para além das mudanças do limite de idade para entrar nas categorias e do equipamento do piloto, essas não são suficientes por si só.
Na Áustria, houve um acidente em que Dani Pedrosa caiu, sendo atingido por Lorenzo Savadori, que não o viu. Isso deixou claro que a simples visão do piloto, bem como a amostragem de bandeiras amarelas e de painéis de luz, pode não ser suficiente para que o piloto perceba imediatamente o que se está a passar à sua frente.
O objetivo seria criar ‘sistemas de aviso automáticos, quase instantâneos para todos os pilotos/motos’ com os primeiros testes a começarem no início de 2022. Sistemas que não ajudariam em todas as situações, mas que davam ao piloto entre 0,5 e 5 segundos para se prepararem para o que está à frente.
Em Portimão, foram testadas as luzes de chuva em condições de pista seca. Quando uma moto caía, as luzes piscavam e os pilotos já estavam alertados para o que estava à frente, embora o local onde a moto estivesse significava que umas luzes eram mais fáceis de detetar do que outras. Seja como for, o MotoGP anda a trabalhar neste assunto para aumentar a segurança.