MotoGP, Francesco ‘Pecco’ Bagnaia: “Nunca haverá o Pecco perfeito”
“Certamente demos um bom passo em frente”, sublinhou o vice-campeão do mundo que subiu ao topo do MotoGP com quatro vitórias e um terceiro lugar nas últimas seis corridas da temporada . Mas o que espera o piloto de fábrica para 2022 e de onde mais teme que venham os seus rivais? De marcas concorrentes, ou da própria Ducati?
“Acredito que este ano é o ano em que mais melhorei na minha vida”, disse Bagnaia logo a seguir a obter o melhor tempo nos testes de Jerez. “Também aprendi muito. Em comparação com a corrida de Jerez em maio, sinto-me melhor a travar e a curvar, e em termos de ritmo também.”
“Este ano trabalhei muito para ganhar corridas e ser consistente. Precisava de ainda mais experiência, mas esta época demos certamente um bom passo em frente. Estou muito bem e tenho uma sensação muito boa com a moto ”, disse o vice-campeão mundial mais tarde, já pronto para a pausa de inverno. Aliás, Pecco vai aproveitar o interregno para remover a placa da canela esquerda que lhe foi inserida no ano anterior após a queda de Brno.
Sobre a moto, uma vez mais o italiano de 24 anos teceu rasgados elogios à sua nova Ducati.
“A Ducati desenvolveu uma moto que já era perfeita. A moto perfeita para mim, não sei se é igual para as outras mas definitivamente, estamos a trabalhar muito bem juntos nela.”
Questionado se também já se sentia o piloto perfeito, o campeão do mundo de Moto2 de 2018 respondeu à Speedweek:
“Penso que nunca haverá o Pecco perfeito. Temos que continuar a desenvolver e aprender sempre que há algo que pode ser melhorado. O que posso dizer é que vou tentar ser o melhor Pecco possível. “
E em termos de concorrentes, quais os que Francesco Bagnaia mais teme na luta pelo título de 2022?
“É difícil dizer agora. Pode ser que venham do mesmo fabricante, seremos oito pilotos Ducati em 2022, mas não sei, vamos ver, só depois dos testes saberei mais sobre isso. Quando olho para as últimas corridas, tenho quase a certeza que Márquez, Mir, Quartararo, o Jack (Miller) e Martin podem ser candidatos ao título. E estou convencido de que assim que Morbidelli deixar para trás as consequências da operação, estará novamente na frente. Temos que esperar, cuidar de nós mesmos e tentar estar o mais prontos possível para a primeira corrida.”