No teste de MotoGP em Buriram, o piloto da Pramac Yamaha, Miguel Oliveira, foi relativamente pouco notável – terminou em 17º e 19º, respetivamente, no final da tabela de tempos. A sua maior dificuldade foi com os pontos de travagem no Circuito Internacional de Chang, onde ainda não conseguiu tirar o máximo partido da M1.
No primeiro fim de semana de corrida de MotoGP da época de 2025, Oliveira mostrou um nível semelhante ao do teste. Não passou do 17º lugar da grelha na qualificação e terminou a corrida sprint no sábado na 16ª posição, bem fora dos pontos. O piloto português terminou em 14º no Grande Prémio de domingo e marcou assim dois pontos no campeonato do mundo – até cruzou a linha de chegada à frente dos pilotos de fábrica da Yamaha, Fabio Quartararo e Alex Rins.
Em declarações, segundo o site https://www.speedweek.com, Miguel Oliveira falou sobre a sua corrida longa de domingo.
– Esperava uma corrida longa e dura e foi isso que aconteceu. Estava muito calor para toda a gente. Foi uma corrida em que foi necessário gerir bem os pneus. Tive problemas com a aderência do pneu dianteiro e não consegui virar bem a mota – saí muito largo em todas as curvas. O pneu traseiro também se estava a degradar volta após volta. No final, as coisas melhoraram um pouco, consegui recuperar algum terreno e terminar nos pontos. Mas sabíamos que seria difícil passar do 17º lugar da grelha se não tivéssemos muita velocidade. Pelo menos, conseguimos recolher muitos dados.


Acrescentou ainda sobre o calor que se fez sentir durante a corrida na Tailândia: ‘Já tinha muito que fazer com o calor na minha mota, por isso não fez qualquer diferença. A pista é muito rápida e há muito vento nas travagens. A temperatura do ar de 37 graus é muito quente, por isso as outras motas não fazem muita diferença.