MotoGP: Fabio Quartararo de “mente aberta” para todos os construtores

Por a 29 Novembro 2021 13:08

Fabio Quartararo não se tem mostrado satisfeito com o trabalho feito pela Yamaha na pré-temporada, dizendo que não houve grande desenvolvimento desde que ganhou o título e pedindo à equipa uma moto melhor para 2022. Quartararo nem põe de parte a possibilidade de trocar de equipa quando o seu contrato expirar no fim da próxima temporada.

“Para o futuro, tenho uma mente aberta para ouvir todos os construtores. Não é um objetivo meu ganhar com dois construtores diferentes, mas quero ir para o melhor projeto possível. Sou uma pessoa com mente aberta, as pessoas à minha volta também são, e por isso é que estou aberto a ouvir”, disse, numa entrevista ao site do MotoGP que saiu esta semana. Mas onde é que Quartararo encaixaria?

Começando pela Aprilia, há um ponto a favor da equipa e um ponto contra no que toca à aquisição do campeão do mundo. A seu favor, a Aprilia tem o facto de ter um grande orçamento devido ao seu lugar no grupo Piaggio, algo que pode cativar se a principal preocupação de Quartararo for o dinheiro. Caso contrário, a Aprilia ainda não tem uma moto que lute por vitórias, e não seria provável ver Quartararo, que tem 22 anos, sair para uma equipa inferior.

A Ducati tem a moto dominante nesta altura, mas é difícil imaginar que cheguem a contratar Fabio Quartararo. A marca italiana tem vindo a repensar o seu modelo e a desenvolver as suas próprias estrelas, algo que parece estar a resultar. Pecco Bagnaia e Jorge Martín devem ser os pilotos de fábrica em 2023 e 2024. Caso isso não aconteça, Jack Miller e Enea Bastianini vão ser os primeiros a ser chamados, limitando as hipóteses de Quartararo.

Em relação à Honda, já tem um piloto assegurado para lá de 2022, com Marc Márquez a ter contrato até ao fim de 2024, embora tenha sido bastante afetado por lesões nos últimos tempos. A Honda certamente quererá um piloto forte para se juntar Márquez, e a aquisição de Quartararo faria sentido numa perspetiva de não o deixar ir para outros sítios, mas o francês saberá que a moto da Honda é particularmente difícil de conduzir e não se adequa ao seu estilo, o que torna improvável a mudança.

A KTM também não deverá acolher o campeão. A equipa austríaca tem tanto talento jovem nas suas fileiras que nem sabe onde os colocar a todos. Brad Binder já tem contrato até ao fim de 2024, e mesmo que Miguel Oliveira não queira ficar, há muitas outras opções para o seu lugar. Desde logo Raúl Fernández, mesmo que esteja alegadamente a considerar outras opções. Outra hipótese é Pedro Acosta, que impressionou no Moto3 e poderá subir à equipa de fábrica se fizer o mesmo no Moto2.

Por fim, a Suzuki é, se calhar, a opção mais interessante para Quartararo, se a marca japonesa conseguir resolver os problemas com a moto na próxima época. A Suzuki tem uma moto semelhante à Yamaha, o que facilitaria a adaptação do francês, mas com mais potência, algo que Quartararo também tem pedido. A Suzuki até pode ter espaço e orçamento, se uma equipa como a Honda for buscar Joan Mir.

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Bernardo Figueiredo
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