MotoGP, Fabio Quartararo, 7º.: “Tive arm-pump, nem sequer conseguia travar a moto”

Oito pilotos de MotoGP não chegaram à bandeira axadrezada na corrida de MotoGP de 27 voltas. Admitindo que beneficiou das muitas desistências para chegar ao sétimo lugar, Fabio Quartararo  voltou a sofrer de um problema de ‘arm-pump’ que já uma vez o tinha afectado em Jerez.

FOTOS: MPS AGENCY

O piloto francês da Yamaha  começou a corrida em P13. Apesar de ter caído algumas posições no primeiro sector, rapidamente voltou a subir na classificação e, no final da segunda volta, estava em 11º lugar. O pelotão intermédio estava muito próximo nessa altura. El Diablo lutou para manter o seu lugar. Perdeu dois lugares, mas esforçou-se ao máximo e aproveitou os azares dos seus rivais.

Ao longo da corrida, seis pilotos à sua frente caíram, Fabio Di Giannantonio recuou no pelotão, permitindo a passagem de Quartararo, e Brad Binder sofreu uma penalização de Long Lap. Apesar de não ter conseguido manter Binder atrás de si devido a uma bomba no braço, o herói local ficou satisfeito por receber a bandeira axadrezada a 15,023s do primeiro e garantir o sétimo lugar e pontos importantes para o campeonato perante os seus fãs locais.

“Não vejo esta corrida como uma corrida de recuperação porque seis pilotos caíram à minha frente. Tive um problema físico a meio da corrida. Esta manhã fui à Clínica: fiz um tratamento no braço, mas para mim foi demasiado agressivo. Nunca tive este problema com o meu braço depois do tratamento no passado, mas hoje tive um problema no braço a partir do meio da corrida. Podia ter sido muito, muito mais rápido. Mas, na verdade, esse é um aspecto positivo que retiro do dia de hoje: podíamos ter sido mais rápidos com a moto na corrida.

 O plano da nossa equipa para Mugello é continuar a usar a mesma afinação de hoje. Sinto-me desapontado por poder ter obtido um melhor resultado e por poder ter tido um melhor ritmo, mas também é verdade que hoje e ontem, no Sprint, o meu ritmo não foi assim tão mau. Penso que, sem o meu problema físico, poderia ter sido 0,5s mais rápido na corrida, porque não conseguia travar em algumas zonas de travagem. Mas, mais uma vez, de certa forma, isso é positivo.” Concluiu o natural de Nice.

O Campeonato do Mundo de MotoGP faz agora uma pausa de três semanas, antes de ser retomado no Grande Prémio de Itália, disputado no circuito do Mugello , de 9 a 11 de junho.

Ricardo Ferreira

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