MotoGP: Ducati corta nos salários e coloca futuro de Martin em dúvida
A Ducati, supostamente, quer reduzir o custo geral dos salários dos pilotos de MotoGP, o que significa que Jorge Martin pode ter de encontrar um novo empregador. O fabricante dominante do MotoGP reduziu os seus gastos em 50% após a saída de Andrea Dovizioso, e agora quer replicar esse corte de custos.
O piloto de fábrica Francesco Bagnaia assinou um novo contrato de longo prazo – no valor de até 10 milhões de euros se vencer o campeonato – mas a Ducati não irá sancionar esse tipo de dinheiro para mais ninguém. Martin, da Pramac (cujo contrato expira no final desta temporada), ameaçou deixar a Ducati, a menos que seja promovido à equipa de fábrica em 2025.
“Os salários têm que estar alinhados. A Ducati não pode pagar uma base de 2 milhões de euros a um piloto de uma equipa satélite.” Disse uma fonte da Ducati.
Fermin Aldeguer, o talento da Moto2, deverá chegar à Pramac em 2025.
Se eu fosse Martin procuraria a Aprilia e vice-versa, para ser campeão mundial em novos ares, com uma equipe de fábrica. Os contratos de Maverick Viñales e Espargaro estão no último ano e ambos são bons pilotos, mas limitados – já mostraram que não tem o algo a mais para lutarem por títulos. Seria dos sonhos para a fábrica e para o piloto! A copa Ducati já saturou a todos – oito motos na grelha é um absurdo, deveriam limitar a no máximo 4 equipamentos, permitindo o ingresso de outras fábricas no grid.