MotoGP: Cinco pilotos mais pressionados para a segunda metade da época

Por a 4 Julho 2022 15:00

Com a primeira metade da época de MotoGP cumprida, há pilotos que se têm destacado pela positiva, mas há outros que partem com mais pressão para a segunda metade da temporada, seja por que motivo for. O site Crash.net elencou os cinco pilotos que, na sua opinião, têm mais necessidade de ter bons resultados daqui para a frente.

Começando com uma dupla de pilotos, Jorge Martín e Enea Bastianini são os primeiros a serem escolhidos. E o motivo da escolha prende-se com o facto de um deles vir a ser colega de equipa de Francesco Bagnaia na Ducati no próximo ano, agora que a saída de Jack Miller para a KTM está confirmada. Bastianini começou bem melhor, com três vitórias em sete corridas, e parecia ser o claro favorito ao lugar, mas tem vindo a perder bastante terreno para o top-2 do campeonato, com Martín a recuperar a boa forma, depois de um início desastroso. A não ser que a decisão seja tomada durante a pausa de verão, a segunda metade da época vai ser crucial.

O segundo piloto é Raúl Fernández. O espanhol, que tanta luta deu a Remy Gardner no campeonato de Moto2 em 2021, tem estado bastante apagado esta temporada, somando apenas cinco pontos, só à frente de três pilotos de testes que ainda não pontuaram. Com o seu contrato a terminar no final desta época (apesar de ser um dos nomes apontados à RNF para 2023), é possível que Fernández se veja forçado a regressar ao Moto2.

Pol Espargaró também se pode incluir neste lote. A Honda até começou bastante bem o campeonato, com Espargaró a ir ao pódio no Qatar, tem sido sempre a descer a partir daí, com o próprio futuro do espanhol a não ser muito claro para o próximo ano. Tem-se falado da Tech3, mas Pol quererá aumentar a sua performance, de modo a entrar bem na temporada seguinte.

Takaaki Nakagami também é um dos pilotos mais pressionados para manter um lugar na grelha. O japonês tem mostrado velocidade em algumas ocasiões, batendo Espargaró algumas vezes, mas tem tido quedas que o prejudicaram, sobretudo a de Barcelona. Ai Ogura tem sido apontado ao lugar do seu compatriota, que poderia tornar-se piloto de testes da Honda se as suas performances não melhorarem.

Por fim, Franco Morbidelli. Embora seja dos poucos pilotos que já sabe que vai continuar no MotoGP em 2023, o italiano tem estado bastante aquém das expetativas em relação àquilo que a Yamaha é capaz de fazer. Bastante longe de Quartararo (quer em qualificação, quer em corrida), Morbidelli poderá entrar em 2023 ainda mais pressionado do que está agora se o seu desempenho não melhorar.

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Bernardo Figueiredo
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